OFÍCIO DO POETA
O poeta usa sua poesia para tocar a sensibilidade humana, quando proclama as belezas da criação divina, mas também nos comove com seus versos tristes quando cai nas armadilhas do amor.
Por isso eu digo…
Ser poeta é um sofrer sem dimensão
É se guardar no quarto da solidão
E poder traduzir com exatidão
O doer que aflige o coração.
OFÍCIO DE POETA
CORTA VERBOS A FIO DE ESPADA
PÕE VERSOS NA FORMA MÉTRICA
E A INSPIRAÇÃO DE MADRUGADA
SOPRA MUSICALIDADE, ESTÉTICA
NA FOLHA BRANCA, A FINA TINTA
DANDO VIDA A LINHA DO SONETO
FAZ-LHE DOER ATRAÇÃO EXTINTA
PAIXÃO QUE MATA QUAL CIANETO
E NO MOVER DO TOQUE DO AMOR
O DELEITE DA ALMA EM SOLIDÃO
NÃO QUER RIMAR PRAZER E DOR
PARA NÃO JUDIAR SEU CORAÇÃO
COM ARTE ESTANCA SEU SOFRER
DETER PENA, O AMOR NÃO QUER
SEMPRE ALGUÉM PRÁ ESQUECER
NOS BRAÇOS DE OUTRA MULHER
Autor: José Maria Cavalcanti (texto e poesias)
Ser poeta é perceber e externar, a todo instante, o maravilhoso mundo que existe em nosso enfadonho dia. É enxergar essência do que é posto inodoro. E, nas noites frias, extrair o calor do pensamento.
SER MULHER
Ah, ser mulher!
Ser mulher é ver o mundo com doçura,
É admirar a beleza da vida com romantismo.
É desejar o indesejável.
É buscar o impossível.
O poder de uma mulher está em seu instinto
Porque a mulher tem o dom de ter um filho,
E cuidar de vários outros filhos que não são seus.
Ah, as mulheres!
Ainda que sensíveis
Mulheres conseguem ser extremamente fortes
Mesmo quando todos pensam que não há mais forças.
Mulheres cuidam de feridas e feridos
E sabem que um beijo e um abraço
Podem salvar uma vida,
Ou curar um coração partido.
Mulheres são vaidosas,
Mas não deixam que suas vaidades
Suplantem seus ideais.
Muitas mulheres mudaram o rumo
E a história da humanidade
Transformando o mundo
Em um lugar melhor.
A mulher tem a graça de tornar a vida alegre e colorida,
E ela pode fazer tudo isto quantas vezes quiser
Ser mulher é gostar de ser mulher
E ser indiscutivelmente feliz
E orgulhosa por isso.
– Brunna Paese –
A mulher, com sua sensibilidade e inteligência, ilumina o homem
que se entrega ao seu lapidar.
Valeu, Alê!