TEMPOS GOSTOSOS
NOSSOS MELHORES ANOS
Enquanto aguardamos a chegada de mais um ano, postei este vídeo do Youtube para que ele possa nos levar de volta aos anos 1980, quando nos divertíamos de forma simples (sem crack ou “inas”), curtindo “baratos” movidos apenas com a adrenalina da empolgação ou no máximo misturando uma soda com um destilado e pondo um disco na vitrola, no porão ou na velha garagem mais espaçosa de algum amigo. Outras vezes íamos a uma boate dançar, flertar ou paquerar com nossas gurias ou minas, com suas roupas coladas, vestidas nas suas curtíssimas minissaias, prontas para os ritmos quentes que enchiam o ambiente. Caso rolasse um amasso, coroado com um beijo, a noite seria perfeita! Isto era o nosso tudo. Hoje fica aquele gostinho: “- Puxa, poderia ter aproveitado muito mais!”
Autor: José Maria Cavalcanti
Muito legal, recordei os anos da minha juventude, excelente vídeo.
Feliz Ano Novo, para vc e Martinha.
Xé.
O mais legal é a sensação de termos feito tudo certo, as vezes até demais. Nos policiamos em nossos atos para que a base de nossas vidas fosse prevalecida: o respeito.
A música promove viagens, e essa é das melhores.
Tita.
Primeiro, leio sua homenagem linda, criativa e graciosa a Tim Maia (Linda!) e relembrei várias de suas músicas…
Depois, venho para cá e me pego “voltando ao passado”, culminando com 1989, ano do meu casamento e lembrei de um episódio:nos casamos no sábado e no domingo íamos para Monte Verde (presente dos padrinhos: minha irmã mais velha com um primo e a Denise e o Itamar) e o nosso amado fusca azul deu problemas logo na manhã do domingo. Acordamos “todo mundo” e o Itamar e meu marido providenciaram o conserto juntos. No caminho, quase morri de medo ao ver os caminhões quase nos atropelando na Rodovia Regis Bittencourt, já que o fusca estava “de molho” e, já era, por natureza, meio “lentinho”… Precisamos antecipar a volta, pela grande saudade que senti da minha mãe (É verdade: era para voltarmos na quinta, mas na terça-feira “assustamos” a todos com nosso retorno. Meu marido ficou preocupado com as muitas lágrimas que derramei por lembrar da família…). O toca-fitas (nossa, a fita k-7…) ia nos distraindo com a loucura dos caminhões buzinando atrás de nós e a seleção feita era com músicas dos anos 80 (Lionel Richie, Culture Club, Gloria Gaynor, Village People, Air Supply, Peter Cetera, Peabo Bryson, George Benson, Sérgio Mendes, Chicago…), a mesma que “embalou” a festa do nosso casamento. Enfim, começamos a notar que as músicas estavam mais “arrastadas” e, quando menos esperávamos, vimos do toca-fitas sair pedaços de fita cortados e enrolados… nossa, que desgosto! E ainda faltava mais da metade do caminho… que completamos “suando frio”, agora embalados com o freio dos caminhões, bem atrás de nós (o pior era quando alguns caminhoneiros, mais nervosinhos, ainda nos “mandava impropérios”, sobrando até para o nosso amado fusca…). Obrigada pelo “túnel do tempo”… ouvi duas vezes! Obrigada por tudo!