FOTOGRAFIA
A FOTOGRAFIA POR PABLO PICASSO
”Quando vemos o que pode ser expresso pela foto, nos damos conta de que tudo aquilo não pode mais ser preocupação da pintura…
Por que o artista insistiria em realizar aquilo que, com a ajuda da objetiva, pode ser tão bem feito?
Seria uma loucura, não? A fotografia chegou na hora certa para liberar a pintura de qualquer literatura, anedota e arte do tema. Em todo caso, um certo aspecto do tema pertence, daqui por diante, ao campo da fotografia…
Não deveriam os pintores aproveitar sua liberdade reconquistada para fazer outra coisa? Seria muito curioso fixar fotograficamente, não as etapas de um quadro, mas suas metamorfoses. Talvez percebêssemos por quais caminhos o cérebro envereda para a concretização de seus sonhos. Entretanto, é realmente muito curioso observar que, no fundo, o quadro não muda, que a visão inicial permanece quase intacta, apesar das aparências. Muitas vezes vejo uma luz e uma sombra que pus no meu quadro e empenho-me em quebrá-las, acrescentando uma cor que crie um efeito contrário. Quando essa obra é fotografada, percebo que aquilo que havia introduzido para corrigir minha primeira visão desaparece, e que, definitivamente, a imagem dada pela fotografia corresponde a minha primeira visão, antes das transformações trazidas contra minha vontade.”
Gostou do texto do Pablo Picasso, então deixe seu COMENTÁRIO!
Clique aqui: https://bollog.wordpress.com/2011/06/02/fotografia/#comments
HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA
A fotografia não é a obra final de um único criador. Ao longo da história, diversas pessoas foram agregando conceitos e processos que deram origem à fotografia como a conhecemos.
O mais antigo destes conceitos foi o da câmara escura, descrita pelo napolitano Giovanni Baptista Della Porta. Já em 1558, era conhecida por Leonardo da Vinci, que a usava, como outros artistas no século XVI, para esboçar pinturas.
A primeira fotografia reconhecida é uma imagem produzida em 1826 pelo francês Joseph Nicéphore Niépce,numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo fotossensível, chamado de Betume da Judéia. A imagem foi produzida com uma câmera, sendo exigidas oito horas de exposição à luz solar. Nièpce chamou este processo de “heliografia”, gravura com a luz do Sol. Paralelamente, outro francês, Daguerre, produzia com uma câmera escura efeitos visuais em um espetáculo denominado “Diorama”. Daguerre e Niépce trocaram correspondência durante alguns anos, vindo finalmente a firmar sociedade.
Após a morte de Nièpce, Daguerre desenvolveu um processo com vapor de mercúrio, que reduzia o tempo de revelação de horas para minutos. O processo foi denominado daguerreotipia. Daguerre descreveu seu processo à Academia de Ciências e Belas Artes, na França e logo depois requereu a patente do seu invento na Inglaterra. A popularização dos daguerreótipos, deu origem às especulações sobre o “fim da pintura”, inspirando o Impressionismo.
O britânico William Fox Talbot, que já efetuava pesquisas com papéis fotossensíveis, ao tomar conhecimento dos avanços de Daguerre, em 1839, decidiu apressar a apresentação de seus trabalhos à Royal Institution e à Royal Society, procurando garantir os direitos sobre suas invenções. Talbot desenvolveu um diferente processo denominado calotipo, usando folhas de papel cobertas com cloreto de prata, que posteriormente eram colocadas em contato com outro papel, produzindo a imagem positiva. Este processo é muito parecido com o processo fotográfico em uso hoje, pois também produz um negativo que pode ser reutilizado para produzir várias imagens positivas. À época, Hippolyte Bayard também desenvolveu um método de fotografia. Porém, por demorar a anunciá-lo, não pôde mais ser reconhecido como seu inventor.
No Brasil, o Francês radicado em Campinas, São Paulo, Hércules Florence, conseguiu resultados superiores aos de Daguerre, pois desenvolveu negativos.Contudo, apesar das tentativas de disseminação do seu invento, ao qual denominou “Photographie” – foi o legítimo inventor da palavra – não obteve reconhecimento à época.Sua vida e obra só foram devidamente resgatadas em 1976 por Boris Kossoy.
A fotografia então popularizou-se como produto de consumo a contar de 1888. A empresa Kodak abriu as portas com um discurso de marketing, onde todos podiam tirar suas fotos sem necessitar de fotógrafos profissionais, com a introdução da câmera tipo “caixão” e pelo filme em rolos substituíveis, criados por George Eastman.
Desde então, o mercado fotográfico tem experimentado uma crescente evolução tecnológica, como o estabelecimento do filme colorido como padrão e o foco automático, ou exposição automática. Essas inovações indubitavelmente facilitam a captação da imagem, melhoram a qualidade de reprodução ou a rapidez do processamento, mas muito pouco foi alterado nos princípios básicos da fotografia.
A grande mudança recente, produzida a partir do final do século XX, foi a digitalização dos sistemas fotográficos. A fotografia digital mudou paradigmas no mundo da fotografia, minimizando custos, reduzindo etapas, acelerando processos e facilitando a produção, manipulação, armazenamento e transmissão de imagens pelo mundo. O aperfeiçoamento da tecnologia de reprodução de imagens digitais tem quebrado barreiras de restrição em relação a este sistema por setores que ainda prestigiam o tradicional filme, e assim, irreversivelmente ampliando o domínio da fotografia digital.
Pintura é uma arte que inspira e apaixona!
Que pena que poucas pessoas têm o conhecimento para identificar uma obra de arte com precisão, sutileza e entusiasmo.
Há menos de 1 ano, na Inglaterra, surgiu uma criança que pintava quadros na cozinha enquanto sua mãe cozinhava.
Seus pais achavam legal, mas no fundo não sabiam nada.
Quando seus quadros foram levados a uma exposição na primeira semana foram vendidos no total de 200 mil dólares.
Apareceram os conhecedores da arte e levaram a público que a mistura da tinta, feita por aquele menino, era semelhante a do pintor Pablo Picasso.
Ele recebeu o reconhecimento de prodígio da pintura.
Blog do Bollog apoiando a cultura!
Como é bom olhar velhas fotos, tiradas mesmo sem profissionalismo, e perceber todas as mudanças. Tirei, certa vez, uma fotografia junto a uma pintura, e, olhando-a hoje, vi o quanto mudou a minha compreensão do que o artista havia expressado naquele quadro.
Com o avanço tecnológico, as fotografias registram, cada vez mais, coisas que não são percebidas a olho nu, bem como, é necessário adentrar no mundo dos pincéis para uma melhor avaliação do que está sendo proposto no que foi pintado pelo artista.
Com 3400 fotos tiradas na viagem feita à Europa eu não
preciso nem dizer que amo a fotografia.
Por felicidade tenho muitas fotos de minha infância e, revendo
cada uma delas, volto no tempo para reviver minha história.
Gosto não somente de tirar fotografias como também ver e admirar as fotos de quem sabe fotografar com arte, paciência e emoção.
A tecnologia digital facilitou mais ainda o acesso a essa maravilha.
Registre seus momentos e lembre sempre de fazer backup de suas fotografias, pois nada substitui uma foto perdida.