Fortaleza dos Reis Magos
Minha homenagem à linda Fortaleza dos Reis Magos, que ganhou uma iluminação especial, destancando mais seu formato de estrela. Vista do alto da belíssima ponte estaiada Newton Navarro, que liga a Praia do Forte com a Praia da Redinha, pode-se vislumbrar mais ainda sua beleza.
Quando estive no Museu das Reduções em Amarantina/MG, pertinho de Ouro Preto, tive o privilégio de contemplar a primeira arquitetura de Natal em escala reduzida, nas suas exatas proporções. Nosso forte foi também escolhido pelos irmãos Vilhena, mentores e realizadores do “Projeto Nossas Grandes Obras”, para fazer parte do acervo que ostenta os principais monumentos históricos do Brasil – a história de quatro séculos de arquitetura brasileira.
FORMATO DE ESTRELA
Não só para conter a fúria do mar
Mas também ganância, violência
Erguida uma fortaleza à preamar
Um marco de grandeza e ciência
Testemunhando da sereia o canto
E como dá gosto sua beleza vê-la
Lá do alto visual de puro encanto
Veio do céu em formato de estrela
Colosso ao sol e ao soprar da brisa
Lançada à praia, a pedra inaugural
Feita da rocha, o marco concretiza
Prima-dona da arquitetura de Natal
Autor: José Maria Cavalcanti
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Como o historiador e folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo descreveu o Forte dos Reis Magos:
O forte se erguia, a setecentos e cinquenta metros da barra, em cima do arrecife, ilhado nas marés altas. É lugar melhor e mais lógico, anunciando e defendendo a cidade futura. A planta é do jesuíta Gaspar de Samperes, que fora mestre nas traças de engenharia, na Espanha e Flandres. É a forma clássica do forte marítimo, afetando o modelo do polígono estrelado. O tenalhão abica para o norte, mirando a barra, com os dois salientes. No final, a gola termina por dois baluartes. O da destra, na curvatura, oculta o portão, entrada única, ainda defendida por um cofre de franqueamento, para quatro atiradores e, sobrepostos à cortina ou gola, os caminhos de ronda e uma banqueta de mosquetaria. Com sessenta e quatro metros de comprimento, perímetro de duzentos e quarenta, frente e gola de sessenta metros, o forte artilhava-se de maneira irrepreensível. Atiraria por canhoneiras e a mosquetaria pela gola em seteira no cofre ou de visada na banqueta. A artilharia principal atirava à barbeta. (CÂMARA CASCUDO, Luís da. História da Cidade do Natal).
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- A Fortaleza da Barra do Rio Grande serviu como sede da administração da Capitania do Rio Grande, residência do Capitão-mor, Comando Militar, Quartel de Tropas e refúgio dos moradores;
- Entre as atrações do Museu do Forte, destaca-se um marco do descobrimento do Brasil;
- Os visitantes são recebidos, à entrada, pela imagem dos Reis Magos Gaspar, Belquior e Baltasar, doada por Portugal (1750-1777);
- Os 400 anos da fortaleza foram comemorados pela Empresa dos Correios e Telégrafos com uma bonita emissão filatélica ;
- A fortaleza foi um dos cinquenta monumentos brasileiros candidatos à Eleição da Sete Maravilhas do Brasil, não obtendo classificação;
- A fortaleza foi uma das eleitas do concurso da revista Caras: “Sete Maravilhas do Brasil”.
- O Forte dos Reis Magos – Maquete em 3D
- A história do Forte dos Reis Magos – Professor Diógenes da Cunha Lima – Presidente da Academia de Letras do RN
Fortaleza dos Reis Magos
Assim chamada em virtude do início de sua construção ter sido no dia 6 de Janeiro, data que se comemora o dia de Reis.
Construído com cal e óleo de baleia em 1598 pelos portugueses, esse belo monumento foi responsável pela proteção da cidade do Natal naquela época.
Localizada em um ponto estratégico, às margens do Rio Potengi e do Oceano Atlântico, esta Fortaleza já foi palco de grandes batalhas.
O seu formato de estrela permitia que ele abrigasse canhões em suas cinco pontas, facilitando assim, se defender das ameaças que viessem de todas as direções.
Atualmente, a fortaleza dos Reis Magos funciona como um museu, onde o turista tem acesso ao marco do descobrimento do Brasil, além de poder conferir também os alojamentos, as prisões, os canhões e uma capela com poço de água doce, que foram utilizados tempos atrás pelas forças portuguesas.
http://www.nataltrip.com/passeios/fortaleza-dos-reis-magos/5
Cava…
Não havia aberto essa página.
Cultura a bessa. Só posso dizer: Nobre cidade … elevados ideais…Belo país…
Que nossos descendentes conheçam a história com respeito e patriotismo ( se tiver quem os ensinem esses valores)
O Nordeste é exótico e lindo tbm… Abçs
Lindo! Eu sinceramente não conhecia a respeito.
Por isso gosto do seu blog!
Isto sim é cultura Cavalcanti.
Obrigada por enriquecer minha cultura.
Tenho agregado muita coisa boa através de seu blog.
Sou fã do seu blog sempreee…!!
Agora sou fã do Blog El Mago também!! rsrs…
Showww…!
Bjs!
Li
Tenho o prazer de conhecer a Fortaleza dos Reis Magos por dentro e
do alto, pois tive o privilégio de sobrevoá-la a partir de um ultraleve.
É uma obra linda, de lá podemos avistar de um lado a praia de Redinha e
Genipabu e do outro lado a linda cidade de Natal.
A linda ponte estaiada pode ser vista de lá, assim como, da ponte temos
um lindo visual da fortaleza também.
Linda homenagem a sua terra Natal enriquecendo também a nossa cultura.
Esqueci de comentar que a vista a partir do ultraleve mostra o lindo formato de estrela. Tenho uma linda foto que tirei no sobrevoo a qual exibo no meu local de trabalho. Estive no museu das reduções e vi a homenagem à Fortaleza e tenho em minha casa a xícara com as sete maravilhas do Brasil, lançada pela revista Caras, onde a Fortaleza dos Reis Magos é um destaque.
Sou suspeito em falar da capital potiguar, pois me considero um apaixonado por tudo que existe nessa cidade. Falar da Fortaleza dos Reis Magos para mim é um deleite, visto que a contemplo, diariamente, em meu percurso, de ida e volta, para minha casa. Como é belo o visual dessa obra de arte vista de cima da “Ponte de Todos”, Ponte Newton Navarro. Aprendi a nadar, com sete anos, naquele local, Praia do Forte, levado por meu irmão Zé Paulo, que me jogava nas piscinas naturais que lá existem. Antigamente existia uma ponte de concreto, mas toda ferragem foi devorada pela ferrugem sendo necessário a retirada dos escombros e a construção de um acesso feito com pedras. Natal é a cidade dos Reis Magos.
Com os comentários e descrições do grande Cava, tudo fica mais bonito!
Acho que deveriam te contratar….as visitas iriam aumentar consideravelmente!
Parabéns ao escriba-turista mais original destas bandas…!
abraços com saudades!
Joca
Joca de Deus, é um prazer recebê-lo no Bollog. Obrigado pelo carinho e elogios. Volte sempre com seus comentário no meu espaço.
Aproveito para divulgar para meus leitores o seu site (que já está na página do menu – Xadrez):
http://xadreztorneios.blogspot.com/
Grande abraço!
Querido José Maria, muito obrigado pela força das boas ondas. Belíssima postagem da linda Fortaleza dos Reis Magos, também não conhecía, gostei dos videos também e a tua poesía bem inspirada de esse paraíso. Un grande abraço e lembranças a todos. Parabéns pelas graças recibidas, Agora sou fã da Eliane também!!
Ah! Esqueci de mencionar mesmo a bela poesia inspirada na Fortaleza dos Reis Magos. Tens o dom de escrever. Não me canso de dizer isto.
Quero também agradecer você Omar pelas palavras de carinho e gentileza.
Que maravilha saber que também é meu fã.
Mesmo longe já lhe quero muito bem.
Parabéns pelo site el mago e pelos novos integrantes que adoraram estar por lá.
Abraços
Eliane
Um lugar realmente inesquecível. Aproveito para registrar a sua simpatia no comentário abaixo.
Acho que foi Walter Benjamin, nas Passagens de Paris, quem disse que a melhor forma de conhecer uma cidade é se perder por suas ruas. Eu, quando cheguei a São José dos Campos, seguia à risca o roteiro, vagando por caminhos que descobria caminhando.
Lembro-me de ter achado o Xereta, um boteco de simpáticos angolanos, em uma dessas andanças. Meio escondido nas vielas que acabam no Banhado, que à noite ganha mais imensidão ainda.
Outras peregrinações me levaram até o Petrone, um boteco em que me sinto tão à vontade como no Valadares da Lapa paulistana. Hoje caminho menos e me perco pouco, como poucas são as descobertas na cidade conhecida.
A novidade veio ontem durante o navegar via teclado, que também é preciso. Eu trocava mensagens com o Joca, um carioca que joga xadrez com energia de futebol de praia e aí ele me perguntava se eu conhecia a turma daqui, reunida no Bar do China.
Confesso que me senti de novo valeparaibanamente perdido. Googlei tudo junto, mas o buscador insensível mesclou xadrez chinês com pesquisas aeroespaciais, viajou fundo na mais enlatada maionese.
Sorte que há sempre um Marco Polo para orientar os Kublais Khan nas cidades invisíveis. Recebi um email do Cavalcanti, um dos grandes camaradas do Joca, esclarecendo as coordenadas do local, um restaurante. Cheio de enxadristas, deve se transformar em autêntica taberna, com conforto de bar, cozinha à la carte e ambiente de clube. De tão discreto, a única referência ao xadrez vinha antecedida de frango.
Tanto melhor para exercitar minhas implacáveis sicilianas e suas corleônicas consequências. De quebra, agora frequento o bollog e me divirto com a escrita do Cavalcanti. Outro maná dos bons. Vou ao velho oeste (Bauru, terra da família), vivo e volto. Aguardem-me pras próximas rodadas.
Um grande abraço pra você, Cavalcanti, e pro nosso amigo Joca de Deus.
Aristeu, acho que ser advogado é seu passatempo, pois seu talento está expresso no seu comentário. Escrever está na sua alma, pois você não o faz apenas para se expressar e sim para se divertir. É a diferença entre o craque de futebol e os demais que apenas jogam para exercer uma determinada função no esquema técnico.
Você brinca com as palavras, enquanto descreve passagens de uma cidade que aprendemos a amar e que nos acolhe tão bem.
Parabéns por aportar no meu blog este lindo texto.
Grande abraço e bem-vindo ao meu espaço de entretenimento.
Do seu novo amigo, José Maria Cavalcanti.
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