Previsões para o futuro
PREVISÕES PARA O FUTURO – MAGO BOLLOG
1 – Num futuro bem próximo, a economia passará a ser globalizada, pondo fim nas especulações ou aplicações lucrativas das bolsas, motivadas por informações privilegiadas. Com o fim das negociatas, todo comércio se transformará em um ambiente digno, franco e transparente. O crack da bolsa de 1929 e os mais recentes transtornos ocorridos na economia mundial passarão a ser apenas um dado histórico.
2 – Com um sistema único financeiro, será decretado o fim do papel moeda, e todas as transações serão realizadas por aparelhos de comunicações de uso pessoal.
3 – Todos os créditos e débitos serão feitos automaticamente.
4 – Todas as pessoas terão uma ocupação, mesmo quando atingirem idade avançada. Os mais idosos farão parte, quase em sua maioria, de conselhos de bairros, cidades, estados e países.
5 – Não haverá desemprego, e a saúde pública será todo gerida por um controle mundial.
6 – Com o monitoração por câmeras 24 horas de todos os espaços públicos e o teletransporte de policiais para qualquer local desejado, o índice de ocorrência de delito se aproximará do zero.
7 – Não haverá mais fome no mundo. Todo o excedente será repassado e enviado para outras regiões, havendo equilíbrio e evitando perdas de frutas, legumes e carnes.
8 – Todos terão acesso a roupa, comida, educação e moradia, tudo feito gratuitamente em qualquer parte do mundo.
9 – O controle mundial eliminará as crises políticas, econômicas e sociais, não havendo necessidade de golpes para derrubar outras lideranças políticas. O mundo será governado por uma junta de notáveis idosos, com participação de homens e mulheres em números equitativos.
10 – A prática religiosa será livre, desde que não haja ameaça à vida ou que promova aberrações e medo aos seus praticantes. Será verificado o bem-estar dos adeptos, senão a cassação do alvará se dará de forma inevitável e imediata. Não poderá haver enriquecimento de lideranças religiosas, em detrimento da boa fé dos praticantes e seu consequente empobrecimento.
11 – A redoma anti-choque de titânio que envolve a terra evitará colisões de meteoros ou cometas que por ventura venham ameacem se chocar contra a terra.
12 – Com o megaprojeto de soldagem das placas tectônicas, dar-seá o fim dos grandes abalos sísmicos, evitando maremotos, tsunamis, furações e terremotos.
13 – A redoma que envolverá a terra possuirá exaustores para sugar impurezas da atmosfera terrestre ou outros gases nocivos.
14 – Depois dos avanços científicos e o controle total das pragas dos campos, dar-se-á o desaparecimento total de todo e qualquer espécie de agrotóxico, fazendo com isso cair a zero os processos alérgicos de toda a população.
15 – A redoma também permitirá o controle das precipitações pluviais em todo o globo, evitando secas localizadas e regiões desérticas. Todas as áreas agricultáveis receberão a dosagem certa de água, e o controle da temperatura passará a evitar as geadas e calor excessivo que são atualmente tão nocivos às frutas e legumes.
16 – Com os avanços da nanotecnologia, será possível fazer, de forma segura, diagnósticos preventivos de doenças e fazer microcirurgias com sucesso em 100% dos casos.
17 – As pessoas trabalharão em suas próprias residências, evitando os desnecessários deslocamentos para outros ambientes de trabalho.
18 – O transporte individual não existirá. Tudo será feito por meio público e de forma super-rápida e gratuita.
19 – Será possível interagir com qualquer ambiente de forma virtual, tais como: jardins, parques, áreas esportivas, cinemas, shows, academias ou outras áreas de lazer.
20 – Todo o conhecimento, antes restritos a bibliotecas, será de acesso ilimitado. As faculdades serão frequentadas sem qualquer ônus para o indivíduo, bastando demonstrar aptidão para a área escolhida.
21 – Com o controle do DNA, não haverá mais doenças, e as crianças nascerão saudáveis, segundo a vontade dos casais, no número máximo de dois.
22 – A cremação de corpos será a prática única para os casos de perdas inevitáveis. Os cemitérios já não existirão.
23 – Com o controle das células que produzem a obesidade, não haverá mais o sobrepeso, diabetes ou outras doenças provocadas pela ingestão de alimentos. Já não haverão também problemas relacionados à visão.
24 – Não haverá mais consumo de qualquer tipo de drogas ou bebidas. Haverá uma bala mágica que provocará o aumento da adrenalina, promovendo estágios de excitação e alegria inefáveis, sem causar qualquer efeito colateral.
25 – Com o reaproveitamento dos restos deixados pelo consumo e outras práticas saudáveis, pouco lixo será produzido, evitando a contaminação de rios e do solo.
26 – As pessoas serão mais felizes e terão mais tempo para se dedicar à família e ao próximo.
Carros do futuro – Não deixe de ver!
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O utópico mundo descrito é de sonho, mas, quando se pode enxergar as mudanças, é possível atingi-las, bastando fazer nossa parte, como limpar a frente de nossas casas, reciclar, reutilizar e fazer uso de coisas saudáveis. Para compreendermos o que é o certo e o errado é necessário uma boa educação, que é a base para o princípio de tudo.
Se dividirmos todo o dinheiro do mundo em partes iguais, sempre haverá pobres e ricos, visto que alguns têm facilidades de manusear e fazer render seus recursos, enquanto outros só os gasta.
Certa vez estava na Praia de Perobas-RN, falando com um pescador e ele me dizia que no ano só seis meses era bom para pesca e, quando lhe falei que seria bom se fosse o ano todo, ele logo me respondeu: “Não, pois é nos momentos de dificuldades que lembramos de Deus.”
Tio, a maioria das previsões são excelentes, mas cuidado com outras:
O 4, 5, 7 e 8 eram pregados pelo socialismo… num deu certo! Como disse tio Joca aqui, sempre haverão pobres e ricos; assim como sempre haverão aqueles que precisam mandar e os que precisam obedecer, senão não teremos leis, se qq pessoa poderá fazer o que quiser, de acordo com seus instintos, e o mundo virará uma baderna!
O 17 e 19 aumentarão a taxa de sedentarismo e problemas cardíacos e psiquiátricos relacionados. As pessoas não precisarão mais ir aos jardins, mas não poderão sentir a brisa do dia e o cheiro das flores; não precisarão ir ao teatro, mas deixarão de aprender a lidar com a frustração de não ter mais ingressos, deixarão de ter o contato das pessoas e não terão amigos pra chamar para sair; não precisarão sair pra trabalhar, mas passarão o dia em casa comendo, sem se relacionar com outras pessoas, sem apurar o olfato, o tato, a visão. Seremos seres mais individualistas, não teremos como encontrar o companheiro(a), consequentemente não teremos filhos, e assim os seres humanos se extinguirão!!! rsrs
Gostei do fim da obesidade, de algumas doenças graves e, principalmente, que os mais velhos serão valorizados.
O futuro reserva às gerações futuras muita coisa boa.
Onofre
Pensando nessas previsões para o futuro lembrei de Drummond quando escreveu nessa mesma época prevendo algumas coisas para o futuro:
Por Carlos Drummond de Andrade
Alguém observou que cada vez mais o ano se compõe de 10 meses; imperfeitamente embora, o resto é Natal. É possível que, com o tempo, essa divisão se inverta: 10 meses de Natal e 2 meses de ano vulgarmente dito. E não parece absurdo imaginar que, pelo desenvolvimento da linha, e pela melhoria do homem, o ano inteiro se converta em Natal, abolindo-se a era civil, com suas obrigações enfadonhas ou malignas. Será bom.
Então nos amaremos e nos desejaremos felicidades ininterruptamente, de manhã à noite, de uma rua a outra, de continente a continente, de cortina de ferro à cortina de nylon — sem cortinas. Governo e oposição, neutros, super e subdesenvolvidos, marcianos, bichos, plantas entrarão em regime de fraternidade. Os objetos se impregnarão de espírito natalino, e veremos o desenho animado, reino da crueldade, transposto para o reino do amor: a máquina de lavar roupa abraçada ao flamboyant, núpcias da flauta e do ovo, a betoneira com o sagüi ou com o vestido de baile. E o supra-realismo, justificado espiritualmente, será uma chave para o mundo.
Completado o ciclo histórico, os bens serão repartidos por si mesmos entre nossos irmãos, isto é, com todos os viventes e elementos da terra, água, ar e alma. Não haverá mais cartas de cobrança, de descompostura nem de suicídio. O correio só transportará correspondência gentil, de preferência postais de Chagall, em que noivos e burrinhos circulam na atmosfera, pastando flores; toda pintura, inclusive o borrão, estará a serviço do entendimento afetuoso. A crítica de arte se dissolverá jovialmente, a menos que prefira tomar a forma de um sininho cristalino, a badalar sem erudição nem pretensão, celebrando o Advento.
A poesia escrita se identificará com o perfume das moitas antes do amanhecer, despojando-se do uso do som. Para que livros? perguntará um anjo e, sorrindo, mostrará a terra impressa com as tintas do sol e das galáxias, aberta à maneira de um livro.
A música permanecerá a mesma, tal qual Palestrina e Mozart a deixaram; equívocos e divertimentos musicais serão arquivados, sem humilhação para ninguém.
Com economia para os povos desaparecerão suavemente classes armadas e semi-armadas, repartições arrecadadoras, polícia e fiscais de toda espécie. Uma palavra será descoberta no dicionário: paz.
O trabalho deixará de ser imposição para constituir o sentido natural da vida, sob a jurisdição desses incansáveis trabalhadores, que são os lírios do campo. Salário de cada um: a alegria que tiver merecido. Nem juntas de conciliação nem tribunais de justiça, pois tudo estará conciliado na ordem do amor.
Todo mundo se rirá do dinheiro e das arcas que o guardavam, e que passarão a depósito de doces, para visitas. Haverá dois jardins para cada habitante, um exterior, outro interior, comunicando-se por um atalho invisível.
A morte não será procurada nem esquivada, e o homem compreenderá a existência da noite, como já compreendera a da manhã.
O mundo será administrado exclusivamente pelas crianças, e elas farão o que bem entenderem das restantes instituições caducas, a Universidade inclusive.
E será Natal para sempre.
Ah! Seria ótimo se os sonhos do poeta se transformassem em realidade.
Texto extraído do livro “Cadeira de Balanço”, Livraria José Olympio Editora – Rio de Janeiro, 1972, pág. 52
Acho que todos devem buscar um mundo com menos injustiça social, onde o respeito seja regra e que todos busque a paz. Um mundo de menos conversas soltas e de mais ações positivas. Que o ouvir e o ver seja sempre com atenção para acabar com as dúvidas e que o fazer seja sempre o bem feito. Vejo que esse mundo é mais atingível e que só depende de cada um de nós.
Dentre as previsões mais interessantes do Mago Bollog, a que mais me tocou foi a que fala sobre o fim da fome no mundo.
Esta talvez seja a maior vergonha para a humanidade, pois muita gente ainda hoje dorme sem qualquer comida na barriga, enquanto outros desperdiçam suas sobras.
Com certeza que pesa sobre nós esta culpa. Por mais que se proclame a evolução e avanços em todas as áreas, não podemos dormir em paz enquanto não houver uma solução para este grave problema.
Lúcio
Uau! Amei o carro do futuro. Adeus balizas, hein?! Rs
Nada mal pensarmos assim, mas… tecnologia é ótimo, porém pode nos influenciar de forma desastrosa. Como diz nossa amiga Patricia em seu comentário.
Este tema, meu amigo Cavalcanti, fez-me lembrar de um filme muito bom que deixa-nos uma mensagem muito interessante e de alerta com as novas tecnologias chegando ao nosso mundo.
De verdade indico que todos possam ter a oportunidade de assistir. Além de divertidíssima comédia, a lição de vida tirada dali retrata perfeitamente o que nos ocorrerá se não soubermos lidar com nossa atrtação exagerada aos meios tecnológicos.
O filme é “Wall-E”, um longa metragem da Disney. Deixei o trailer abaixo para que possam fazer um esforcinho de tentar adquirir e assistir. Vale mesmo a pena.
Também veio ao meu coração uma frase de Biil Gates que diz: “Antes de tentar arrumar o mundo tente arrumar seu próprio quarto.”
Ah, mas que bom seria hein não existir, miséria, obesidade e desvalorização dos idosos. Ah! Se soubéssemos a dosagem certa quando manuseamos e decidimos as coisas em nossa vida.
Razão, emoção, dinheiro e saúde. Tem receita de manuseio? Sim por incrível que pareça existem uma centenas delas. Mas vai interagir tudo junto… Oh Céus!
É como uma receita de bolo. Está ali, nunca muda seus ingredientes, porém cada qual sai de uma maneira.
Enquanto isso vamos aprendendo, a duras penas, a viver de forma serena e sensata.
Mas que dificuldade! Rs
Bauces!
Li
Meu pai tinha um pequeno terreno onde havia fruteiras e um roçado. A cacimba nos abastecia de água potável para o banho e atendia também as quatro vacas de leite. Em períodos de chuvas, enchíamos uma cisterna com a água caída do céu e com ela abastecíamos o pote de barro, encostado em um recanto da cozinha, e a quartinha cerâmica, sempre cheia sobre a mesa. O milho zarolho desbulhado era moído para preparar o delicioso cuscuz. O feijão de corda era batido a palha e, depois de limpo, enchíamos latões com tampa para armazenar o produto. Do leite extraíamos o queijo, a manteiga e da raspa do tacho fazíamos uma deliciosa farofa. Todos os sítios perto de nós plantava mandioca, que era colhida e levada para uma casa de farinha comunitária. Morando em uma cidade litorânea, Macau, cidade das salinas e da pesca, não comprávamos o sal, pois o produto era como areia, tava em todo canto e sempre tinha peixe salgado em nossa mesa. Uma vez por semana, íamos, minha mãe e todas as irmãs, ao rio, lavar nossa roupa, e era uma algazarra só, pois, entre ajudar nossa mãe e brincar na água, o tempo voava. O ferro a brasa era pesado, e nossa mãe tinha receio de acidentes, mas nós todas ajudávamos em dobrar e passar goma nas roupas do nosso pai. A noite acendíamos os candeeiros da casa e, após o jantar, sentávamos todos para uma conversa de amolecer o sono. Era quando fazíamos uma retrospectiva de tudo que foi feito no dia e colhíamos o ponto de vista de cada um. Nesse momento, os meninos era o dono da festa, pois eles ajudavam nosso pai no cultivo da terra e no trato com os animais e cada um contava suas façanhas, era uma pabulagem só. O copo de leite morno era nosso bom dia e nos despertava para nos preparar para irmos a escola. O caminho a pé dava uns sete quilômetros, mas em grupo fazíamos ligeirinho. Acho que minha mãe se desdobrava, pois quando chegávamos do grupo escolar, estava tudo arrumado, comida na mesa e suco pronto. Falo do suco, pois não era tarefa fácil. As frutas ficavam de molho e depois eram pacientemente peneiradas ou espremidas em panos de prato, e a água só podia ser colocada poucas minutos antes, para se manter fria. Lembro que, naquela época, tudo era feito via escambo, o pão era pago com leite e o açúcar trocado por queijo. Quando se matava um porco, a banha era dividida na vizinhança, e ninguém se negava a ajudar os vizinhos em alguma precisão. Os festejos juninos e natalinos eram voltados à religiosidade e acendíamos fogueiras e velas agradecendo as bênçãos do céu. A carroça, atrelada a um boi manso, nos levava a quermesse ou às festividades de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, padroeira da cidade. Nesses momentos, dava orgulho ver minha família com roupas de festa e cabelos bem penteados. Meu pai, por ser muito alto e magro, se destacava na elegância.
Olhando tudo isso, sinto saudades daquele mundo de muitos trabalhos manuais, visto que não havia as facilidades da modernidade: liquidificador, ventilador, geladeira, luz elétrica, água encanada, chuveiro, ferro elétrico, etc…
Tem uma música de Gilson, Casinha Branca, que diz: ” Eu quero uma casa no campo….pra levar meus amigos…pra plantar e colher a pimenta e o sal”.
Será que isso não é mais próximo da felicidade?
” Admirável Mundo Novo “!!!!!
Concordo com o João Cavalcante, se bem o mundo descrito parece más uma utopia, acho que sím devemos não contribuir para aumentar o desequilibrio ecológico, jogando fora uma enorme quantidade de lixo eletrônico, como assim também a quantidade incrível de plásticos que contaminan o nosso planeta……http://www.youtube.com/watch?v=aQaPXkipcGc&feature=related
Quando criança, assistia aos jacksons e com eles vivia sonhando com um mundo daquela maneira clean, fácil e bonito. Porém, quando adulto, vejo que os responsavéis por aquele mundo não existir são, e
disso tenho certeza, os senhores da guerra das armas e de almas malditas.
Sei que eles não deixarão o mundo ser nunca sereno e tranquilo para alcançar a perfeição que nós sonhamos, tal como você mago o descreve.
Teremos que aniquilar estes senhores como primeiro passo para depois podermos continuar com nosso plano de um mundo perfeito terrestre e mais humano.
Lucas