Valsinha com Chico Buarque
VALSINHA
ANALISANDO A LETRA DE CHICO BUARQUE
Valsinha
Um dia ele chegou tão diferente do seu jeito de sempre chegar
Olhou-a de um jeito muito mais quente do que sempre costumava olhar
E não maldisse a vida tanto quanto era seu jeito de sempre falar
E nem deixou-a só num canto, pra seu grande espanto, convidou-a pra rodar
E então ela se fez bonita como há muito tempo não queria ousar
Com seu vestido decotado cheirando a guardado de tanto esperar
Depois os dois deram-se os braços como há muito tempo não se usava dar
E cheios de ternura e graça, foram para a praça e começaram a se abraçar
E ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou
E foi tanta felicidade que toda cidade se iluminou
E foram tantos beijos loucos, tantos gritos roucos como não se ouvia mais
Que o mundo compreendeu, e o dia amanheceu em paz
Com Valsinha, Chico descreve uma cena do cotidiano diferente de outros nos quais retrata críticas sociais. É verdade que estamos mais acostumados a esse Chico contestador, o qual empresta a letra e a voz para lutar contra situações impostas. Nesta letra e música, de uma meiguice infinda, ele pinta um lindo quadro, onde retrata o renascer do amor, que estava fadado na rotina, que estava matando aos poucos a vida a dois.
“Um dia ele chegou tão diferente do seu jeito de sempre chegar
Olhou-a de um jeito muito mais quente do que sempre costumava olhar
E não maldisse a vida tanto quanto era seu jeito de sempre falar
E nem deixou-a só num canto, pra seu grande espanto, convidou-a pra rodar”
Sim, precisamos chegar ao lar de forma renovada, cheios de alegria, sem os dissabores lá de fora, da rua e do trabalho. Olhar carinhosamente para aquela que te espera pacientemente para te acarinhar, no seu retiro de paz. Falar algo gostoso, palavras elogiosas e de reconhecimento. Convidar pra bailar, mesmo que não haja música.
Não é nada fácil ser imaginativo depois de um dia de trabalho, mas faça um esforço para quebrar a mesmice diária, usando a criatividade. A rotina é capaz de provocar desgaste na relação, dificuldade de comunicação e desentendimentos entre o casal. Viver uma rotina não causa emoção e ela tira o entusiasmo. Muitas vezes passa a ser o agente principal do desamor, ocasionando problemas no relacionamento.
“E então ela se fez bonita como há muito tempo não queria ousar
Com seu vestido decotado cheirando a guardado de tanto esperar
Depois os dois deram-se os braços como há muito tempo não se usava dar
E cheios de ternura e graça, foram para a praça e começaram a se abraçar”
Estar bem bonita, mais você, não com roupas serviçais, isto é o que coroa a receptividade de quem espera. Surpreender com uma veste nova, um modelo diferente, algo que desperte sensualidade. Sim, renove seu guarda-roupa com a intenção de sempre causar uma surpresa, um fato inesperado.
Pare de guardar aquele vestido ou lingerie para um momento especial, que talvez nunca chegue.
E ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou
E foi tanta felicidade que toda cidade se iluminou
E foram tantos beijos loucos, tantos gritos roucos como não se ouvia mais
Que o mundo compreendeu, e o dia amanheceu em paz
Sem se importar com as faces das pessoas, exiba a indisfarçável felicidade que há entre você e sua amada. Isto será tão lindo que irá envolver e contaminar a todos.
Sim, beije, abrace e declare pelos quatro cantos do bairro o seu amor.
Com esse clima enamorador e essa energia divina, tudo fica em paz, inclusive o mundo.
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Esta linda música foi lançada em 1971, no LP “Construção”, de Chico Buarque. Muitos outros cantores interpretaram o tema e vale a pena conferir também nas outras vozes.
O Chico Buarque é, sem dúvidas, o grande intérprete das raízes do Brasil. Não é à toa que foi considerado como o cronista do cotidiano. Com suas músicas, deu cores próprias ao carnaval, a malandragem e até ao amor, sem deixar de lado sua constante: a crítica política.
Na verdade, ele é o nosso moderno trovador do amor e poeta que traz para o palco nossas fantasias.
Essa música serve de reflexão para que os casais se vejam, exercitem reviver os bons tempos em que namoravam e para resgatar os motivos pelos quais fizeram viver em comunhão. Acho que a mulher é quem faz o homem, por isso, ela não perde a oportunidade e “se faz bonita”. Devemos estar sempre prontos para aproveitar os sinais de afeto, mostrando-nos receptivos para perpetuar o agrado, pois de que adianta os avanços do homem ou as insinuações da mulher se não há reciprocidade para com o gesto. Parafraseando Fernando Pessoa: “…amar não é preciso”.
É interessante como a paz do mundo começa dentro de casa. Hoje a sociedade está mais violenta porque muitos lares estão de certa forma abandonados. A necessidade econômica empurrou as mulheres para fora de suas casas, movidas pela necessidade de ajudar na economia familiar. As crianças são criadas por pessoas que não têm paciência e o amor para torná-las pessoas melhores.
Valsinha é um alerta para que os casais não deixem o relacionamento se transformar em uma coisa motora, como se fosse apenas um exercitar de tarefas.
Acho que surpreender é a palavra-chave na vida a dois. Dar um presente inesperado, fazer um convite inusitado, enfim, ser “inventivo”, principalmente quando há falta de dinheiro.
Simone
“Valsinha” do cantor e compositor Chico Buarque é mais que uma letra, é um verdadeiro e lindo poema, tem uma letra onde a felicidade respira em cada palavra.
Nos faz levitar… se imaginar nesta letra, numa época bem remota! como se fosse um reencontro com a pessoa amada.
É sempre bom relembrar essa valsinha e ouvir uma das músicas mais simples e bonitas que conheço.
Vera
Nelson Gonçalves já interpretou Valsinha, juntamente com o Chico Buarque, mas gostei mais das interpretações do Quarteto em Cy e também da Mônica Salmaso.
Confira você também!
Amo esta música. Adorei a análise sobre a música, ja repassei a alguns amigos.
Clau
É sempre bom ficar atento em acender o lado melhor do parceiro e incendiar o relacionamento. As vezes apagar as luzes e acender uma vela deixa mais aconchegante o repetido jantar ou nas noites de lua cheia experimentar servir o mesmo jantar na área externa da casa, com banho de lua tudo fica mais romântico.
Gosto muito desta canção (letra e música)! Também gostei da sua análise. É importante deixar entrar uma lufada de ar fresco numa relação, dar importância ao que, por ser considerado seguro, muitas vezes é negligenciado…
Maravilhoso… análise perfeita!!!!
Chegar movido a carinho e enxergar nela a mesma namoradinha que te conquistou apenas com um olhar. Esquecer que o tempo passou e muita coisa ficou pela estrada. Olhar nos olhos e dar um lindo sorriso e nos braços bailar, rodopiar, flutuar na magia de um lindo momento.
Isto quebra qualquer rotina ou gelo de um relacionamento.
Mude e reinvente-se, a vida nos convida para desfrutar da felicidade.
Ju
Cavalcanti, gostei da analise musical.
Fomos gerados para dar e receber alegria.
É isso aí, vamos reciclar o amor.
¿Qué Es El Amor?
Armonioso ritmo de dos notas
Indefinible elixir mágico
Murmullo de almas paralelas
Volcán de deseo que va a arder
Atmósfera de recóndita atracción
Atadura de ambos pensamientos
Vuelo de dos pájaros en el azul
Espuma de olas que convergen
Puente de dicha en dos direcciones
Rescate del tiempo que se ha ido
Dos suspiros fundidos al viento
Sol de razón que rompe las nubes
Vino espumoso que embriaga
Embajada del sueño del futuro
Un papel escrito a dos caras
Dos miradas siempre enlazadas
Melodía sublime cantada a dúo
Poesía realizada en dos versos
Sepulcro eterno de la soledad
Nube esponjosa que nos mece
Mil pensamientos entregados
Fuente de deseos ofrecidos
Faro guía de dos vidas
Simiente de paz duradera
Silencios que envejecen compartidos
Cortejo de los días más bellos
Antesala de la muerte sin dolor
Todo eso… es el amor
Miguel Angel Aguilar Muñoz
E aí tio, já praticou a música hj? rsrsrs…brincadeirinha, sei que vc é uma pessoa muito criativa e inovadora.
No entanto, mesmo para pessoas como vc (me incluo aí), a rotina tb bate à porta e é sempre bom relembrar essa, assim como outras tantas canções de Chico, e correr da mesmice. Bjos
Interpretação muito instigante!
Valeu!!!
Na verdade, a letra é de Vinícius. Tem uma troca de cartas interessante no site do Chico.
Mas tá legal a análise. Sendo Chico o grande artífice e ourives das palavras.
Nessa criação do nosso Poetinha, todos podem e tendem a pensar que a letra é do Chico.
(transcrito do Facebook).
João Galvão
NOTA SOBRE VALSINHA
O Estado de São Paulo – 19/03/95
Essa carta revela, de modo luminoso, os bastidores de uma importante parceria musical. Valsinha, música de Chico Buarque e Vinicius, tem um parto difícil. Chico, filho do historiador Sérgio Buarque de Hollanda, um amigo do poeta, trata Vinicius com reverência. Sabe o que pensa e o que deseja, conhece as vastas diferenças entre ambos, mas desfia seus argumentos com firmeza, sem descuidar da suavidade. Os dois constroem um currículo de canções famosas como o Samba de Orly – composta a seis mãos com Toquinho – e Gente Humilde – letra a quatros mãos,sobre uma melodia de Garoto. E constroem, sobretudo, uma amizade erguida sobre o afeto e sobre o susto.
Rio, 2 de fevereiro (sem o ano)
“Caro Poeta,
Recebi as suas cartas e fiquei meio embananado. É que eu já estava cantando aquela letra, com hiato e tudo, gostando e me acostumando a ela. Também porque, como você já sabe, o público tem recebido a valsinha com o maior entusiasmo, pedindo bis e tudo. Sem exagero, ela é o ponto alto do show, junto com o Apesar de Você. Então dá um certo medo de mudar demais. Enfim, a música é sua e a discussão continua aberta. Vou tentar defender, por pontos, a minha opinião. Estude o meu caso, exponha-o a Toquinho e Gessy, e se não gostar L.se, ou f..me eu.
– Valsa Hippie é um título forte. É bonito, mas pode parecer forçação de barra, com tudo o que há de hippie à venda por aí. Valsa Hippie, ligado à filosofia hippie como você o ligou, é um título perfeito. Mas hippie, para o grande público, já deixou de ser a filosofia para ser a moda pra frente de se usar roupa e cabelo. Aí já não tem nada a ver. Pela mesma razão eu prefiro que o nosso personagem xingue ou, mais delicado, maldiga a vida, em vez de falar mal da poesia. A solução é mais bonita e completa, mas eu acho que ela diminui o efeito do que segue. Esse homem da primeira estrofe é o anti-hippie. Acho mesmo que ele nunca soube o que é poesia. É bancário e está com o saco cheio e está sempre mandando sua mulher à merda Quer dizer, neste dia ele chegou diferente, não maldisse (ou xingou mesmo) a vida tanto e convidou-a pra rodar. Convidou-a pra rodar eu gosto muito, poeta, deixa ficar. Rodar que é dar um passeio e é dançar. Depois eu acho que, se ele já for convidando a coitada para amar, perde-se o suspense do vestido no armário e o tesão da t… final. “pra seu grande espanto”, você tem razão, é melhor que “pra seu espanto”. Só que eu esqueci que ia por itens. Vamos lá:
– Apesar do Orestes (vestido dourado é lindo), eu gosto muito do som do vestido decotado. E gostoso de cantar vestido decotado. E para ficar dourado o vestido fica com o acento tendendo para a primeira sílaba. Não chega a ser um acento, mas é quase. Esse verso é, aliás, o que mais agrada, em geral. E eu também gosto do decotado ligado ao “ousar” que ela não queria por causa do marido chato e quadrado. Escuta, ó poeta, não leve a mal a minha impertinência, mas você precisa estar aqui para sentir como a turma gosta, e o jeito dela gostar desta valsa, assim à primeira vista É por isso que estou puxando a sardinha para o lado da minha letra, que é mais simplória, do que pelas suas modificações que, enriquecendo os versos, também dificultem um pouco a compreensão imediata. E essa valsinha tem um apelo popular que nós não suspeitávamos.
– Ainda baseado no argumento acima, prefiro o abraçar ao bailar. Em suma, eu não mexeria na segunda estrofe.
– A terceira é que mais me preocupa. Você está certo quanto ao “o mundo” em vez de “a gente”. Ah, voltando à estrofe anterior, gostei do último verso onde você diz “e cheio de ternura e graça” em vez de “e foram-se cheios de graça”. Agora estou pensando em retomar uma idéia anterior, quando eu pensava em colocá-los em estado de graça. Aproveitando a sua ternura, poderíamos fazer “Em estado de ternura e graça foram para a praça e começaram a se abraçar”. Só tem o probleminha da junção “em-estado”, o em-e numa sílaba só. Que é o mesmo problema do começaram-a. Mas você me disse que o probleminha desaparece, dependendo da maneira de se cantar. E eu tenho cantado “começaram a se abraçar” sem maiores danos. Enfim, veja aí o que você acha de tudo isso, desculpe a encheção de saco e responda urgente. Há um outro problema: o pessoal do MPB-4 está querendo gravar essa valsa na marra. Eu disse que depende de sua autorização e eles estão aqui esperando. Eu também gostaria de gravar, se o senhor me permitisse, porque deu bolo como o Apesar de Você, tenho sido perturbado e o disco deixou de ser prensado. Mas deu para tirar um sarro. É claro que não vendeu tanto quanto a Tonga, mas a Banda vendeu mais que o disco do Toquinho solando Primavera. Dê um abraço na Gessy, um p… no Toquinho e peça à Silvina para mandar notícias sobre shows etc. Vou escrever a letra como me parece melhor. Veja aí e, se for o caso, enfie-a no ralo da banheira ou noutro buraco que você tiver à mão.
PALUS COLII INDIAE STOP
ALIAS CULUS MATER/
32 DENTI HABERT STOP”
Infelizmente, nos dias de hoje, vemos cada vez mais os relacionamentos terminando rapidamente e por qualquer motivo.
Acredito que falta regar a plantinha diariamente, sair da rotina, surpreender, sorrir, compartilhar e muitas coisas mais que fazem com que o amor e amizade sigam sempre juntos.
No post sobre o cérebro, foi citada a importância de sair da rotina, por isso use isso sempre em sua vida, principalmente para manter o amor, não somente homem e mulher, mas entre amigos e família.
Tente, invente, faça algo diferente.
A cada 1 minuto de tristeza, perdemos a oportunidade de sermos felizes por 60 segundos.
Li, certa vez, um conto em que o personagem lavava os pés de sua esposa uma vez a cada mês. Não havia data e hora programada, ele só a surpreendia com uma bacia cheia d’água, um sabonete e uma tolha. Quando seu filho foi casar ele disse: – Para manter uma mulher presa a você basta lavar os seus pés de vez em quando. Antes de morrer sua mulher lhe perguntou o porque desse mimo, e ele lhe disse: – É muito pouco para o tanto que você faz por mim. Como posso mensurar o esforço de passar o dia todo lavando roupa, varrendo a casa, preparando comida, criando nossos filhos e ainda assim se manter sempre bonita e alegre.
O amor não é viver um com outro e sim um para o outro.
Um dia também já tive um relacionamento e que foi o mais lindo de minha vida, até que se não viva outro romance rsrsrs…, e essa música me fez lembrar quantas eram as vezes que síamos juntos para jantar e depois íamos dançar e depois amar, então no meu relacionamento enquanto durou fui muito feliz e não deixávamos cair na mesmisse, mesmo porque nos víamos somente nos fins de semana e feriados e entendíamos que não podia se perder nem um minuto. E quando achávamos que íamos nos ver e ficarmos juntinhos o destino decidiu que não, mas o que valeu foram os inúmeros minutos que vivemos juntos e intensamente. Os casais de hoje além de serem muito jovens não curtem como se deveria ser, acham que tudo é sexo e esquecem das preliminatres do dia a dia, para assim ficar completa a relação.
Olha, romântico mesmo é ouvir essa música ao som do violão de meu amado, em noite de lua cheia. Lindo!!!!!!!!!!!!!!!
Como curiosidade fui pesquisar a origem da valsa. Falamos sempre desse estilo musical. Aproveito, o momento de curtição dessa bela melodia, letra e das análises feitas, para repassar o que encontrei na enciclopédia livre, Wikipédia.
Valsa (do alemão Walzer) é um gênero musical erudito de compasso binário composto (embora muitas vezes, para facilitar a leitura, seja escrita em compasso ternário). As valsas foram muito tocadas nos salões vienenses e muito dançada pela elite da época. A valsa surgiu na Áustria e na Alemanha.
Durante meados do século XVIII, a allemande, muito popular em França, já antecipava, em alguns aspectos, a valsa. Carl Maria von Weber, com as suas Douze Allemandes, e, mais especificamente com o Cocalnvite à dança (também conhecido por Convite à valsa), de 1820, pode ser considerado o pai do gênero.[carece de fontes?]
Os compositores mais famosos do estilo são os membros da família Strauss, Josef e Johann Strauss. O estilo foi depois reinterpretado por compositores como Frédéric Chopin, Johannes Brahms e Maurice Ravel. Johann Strauss II compôs mais de duzentas valsas. Atualmente as valsas são regularmente interpretadas pelas mais importantes orquestras mundiais.
O gênero musical gerou danças com braços entrelaçados ao nível da cintura, tornou-se logo uma dança independente com contato mais próximo entre os parceiros. No fim do século XVIII a dança passou a ser aceita pela alta sociedade – especialmente pela sociedade vienense
A valsa chegou ao Brasil com a transferência da corte portuguesa ao país, em 1808. A música foi apresentada em salões onde a elite do Rio de Janeiro dançava. Depois chegou outro gênero musical, a polca, em 1845. Ao longo da segunda metade do século XIX a valsa continuou a ter grande aceitação e foi, nas palavras do estudioso José Ramos Tinhorão, “um dos únicos espaços públicos de aproximação que a época oferecia a namorados e amantes”.
Entre os músicos brasileiros que fizeram obras neste gênero estão os compositores Villa Lobos, Carlos Gomes e Ernesto Nazaré, Chiquinha Gonzaga, Zequinha de Abreu, Pixinguinha, Tom Jobim e Chico Buarque. Além disso, a música sertaneja e a música regionalista tradicionalista assumiu esse ritmo em suas canções, seus representantes mais conhecidos são: Zé Fortuna & Pitangueira e Zé Corrêa.
Olá Cavalca, ainda estou aqui pensando no Chico Buarque, estou lenta meu amigo, mas também, o que há para se falar de Chico Buarque, não é mesmo? Ele é o máximo como compositor, escritor, cantor, enfim, ouvir Chico me deixa nostálgica, volto no tempo e sinto meu Pai cantando, tirando um som batendo numa caixinha de fósforo!! pode? Sei que as suas apresentações em SP estão esgotadas, também não poderia ser diferente considerando que sua ultima turnê foi em 2007, salvo engano. Por último, ainda penso que ele atrai muito mais o público feminino. Mas quem sou eu para opinar sobre Chico Buarque, irreverente, desafiador, transgressor, É isso!!!! Beijão
Rose