Espelho Meu
AUTOIMAGEM
Algumas mulheres de corpo esbelto, mesmo estando perfeitas na forma e medidas, ao se defrontarem com o espelho, veem-se gordas. Parece até que o espelho, traiçoeiramente, deforma suas curvas, aumentando-as de tamanho.
Já os homens, mesmos com exagerados quilinhos a mais, diante da superfície polida, veem suas imagens belíssimas, superestimando aquilo que são em realidade.
Aquilo que imaginamos é muitas vezes diferente daquilo que realmente é, até em situações práticas, como a maneira da mãe enxergar o filho. Ela o vê como um estudante comportado, inteligente e muito aplicado aos estudos, o que muitas vezes não corresponde ao que os amigos acham dele e a fama de bagunceiro que ele ostenta entre seus pares.
Assim como a moça vê o futuro marido como um rapaz bonito, sério, trabalhador e um excelente futuro pai de seus filhos. Isto que ela idealiza às vezes é o sonho que a mãe do próprio rapaz alimenta que ele irá ser algum dia, depois de assumir um compromisso sério como o casamento.
Muitas vezes isso também se aplica a várias situações do cotidiano, quando nos deixamos enganar pela lábia de um bom vendedor na hora de adquirir um carro zero, um apartamento novo ou mesmo um imóvel na montanha ou na praia.
Às vezes a pessoa que está ao nosso lado percebe o tamanho do embuste, mas estamos tão empolgados e cegos que é impossível que alguém possa nos convencer do contrário, diante daquela imagem falsa que foi projetada como verdadeira em nossa mente.
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Imagine-se em uma sala de cinema. O filme passa na tela e você, sentado ali no escuro, se emociona, chora, ri. Envolvido, se esquece completamente da sua vida lá fora. Esquece os problemas, as contas a pagar, o trabalho, a família. Durante toda a projeção, é como se a vida exterior não existisse.
Agora, imagine que, de repente, a luz da sala seja acesa no meio do filme. Você se vê ali com todas aquelas pessoas e percebe que estava completamente envolvido pelas cenas da tela. Você se dá conta de que é “só um filme”, de que não é “real”.
Este exemplo do cinema é uma bela ilustração do que é a vida de todos nós. Estamos separados da nossa realidade, envolvidos por uma falsa realidade. É preciso ligar a luz!
José Neto, do Artigo “A Fina Película da Falsa Realidade”.
O responsável para estas variações de comportamento se chama: amor, quando inclui o otimismo, ou desamor, no caso do pessimismo.
É desafeição: “Algumas mulheres de corpo esbelto, mesmo estando perfeitas na forma e medidas, ao se defrontarem com o espelho, veem-se gordas. Parece até que o espelho, traiçoeiramente, deforma suas curvas, aumentando-as de tamanho”
É afeição: “Já os homens, mesmos com exagerados quilinhos a mais, diante da superfície polida, veem suas imagens belíssimas, superestimando aquilo que são em realidade”
O amor é cego: “Ela o vê como um estudante comportado, inteligente e muito aplicado aos estudos, o que muitas vezes não corresponde ao que os amigos acham dele e a fama de bagunceiro que ele ostenta entre seus pares.”
Amor comprometido: “Assim como a moça vê o futuro marido como um rapaz bonito, sério, trabalhador e um excelente futuro pai de seus filhos.”
Amor vigarista: “Quando nos deixamos enganar pela lábia de um bom vendedor na hora de adquirir um carro zero, um apartamento novo ou mesmo um imóvel na montanha ou na praia.”
O dia começa melhor quando nos abrimos para fazer comentários. É um bom exercício mental que nos ajuda a raciocinar melhor e enfrentar as adversidades do dia que se inicia.
Até breve!
Olha aí, pessoal, a gente vê aquilo que queremos ver. Acho que o alto astral é que manda. A gente tem mais é que se valorizar, claro com um certo senso crítico.
Achei interessante o comentário da Gisela Rao e resolvi passar aqui no blog.
Marise
Por Gisela Rao
“Ultimamente cheguei à conclusão (benza Deus!) de que se achar bonita é apenas uma questão de estado de espírito. Tipo: “Hoje vou me achar bonita. E ponto. Sem churumelas…!”. Então, a gente deveria responder assim todo vez em que alguém desejar um bom dia: “Bom dia, eu sou bonita!”. Assistindo a Oprah vi que tinha razão. Duas moças bem acima do peso, talvez uns 40 quilos, mandaram vídeos para o programa pedindo ajuda. Elas estavam muito infelizes com sua não-beleza, tipo se sentindo pior que uma mosca esmagada pelo Obama.
Acontece que elas não eram feias. É difícil ver uma americana muito feia de rosto. O que era feio nelas, na minha opinião, era a falta de brilho causada pela infelicidade de estar gorda e, principalmente, o desleixo: tipo raiz branca de cabelos aparecendo, essas coisinhas… Aí, um profissional, que não lembro o nome, deu uma baita valorizada nelas, sem nenhum radicalismo. Ele apenas mudou os cabelos e escolheu umas roupas legais e em conta. Você não acredita como essas mulheres ficaram lindas, principalmente porque começaram novamente a irradiar um brilho, uma felicidade solar. Um acreditar em si.
Elas não precisaram emagrecer, nem malhar, nem fazer plástica, nem nada dessas coisas. Elas simplesmente mudaram algo.
Acredito na mudança. Quer me ver triste, é me ver na estagnação. Eu não estava me achando bonita ultimamente e nem era pelos 8 quilos a mais e sim porque eu estava cansada de me ver com aquele cabelo pretão no espelho. Meu cabelo nunca foi pretão, sempre foi castanho. Mas um ano atrás errei na tintura e me dei mal. E evitei mudar porque tive medo de estragar o cabelo. Até que um profissional me convenceu e novamente me achei bonita, apenas pela mudança. Só isso. Apenas por um passinho-a-frente-por-favor. Me achei até mesmo parecida com a atriz italiana Ana Magnani (o Jô me disse isso um dia), mesmo com a bochecha redonda pela operação de dente que fiz hoje.
Sobre o mudar, escrevo um trecho da grande escritora Martha Medeiros: ” Mudança, o que vem a ser tal coisa? Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho. Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu. Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos. Rejuvenesceu. Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol. Rejuvenesceu.”
Dica 46: Pare de se comparar. Decida se achar bonita – e ponto! – independente do que os outros pensem ou deixem de pensar. Nem que tenha que mudar uma coisinha aqui e outra lá.”
“… apesar de termos feito tudo que fizemos,ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais…” Acho que Belchior nos mostra o maior dos espelhos. Me sinto espelho de meu pai e me pego fazendo coisas comum ao que ele fazia. O importante é ser feliz e aprender a viver bem com o que está disponível em nossa vida. Temos que exercitar a nossa alma grande e procurar enxergar o lado bom em tudo.
No mundo da “aparência é tudo”, como é difícil, principalmente para os jovens, manter o ego no devido lugar, em equilíbrio. Quantas buscas são feitas para que o objetivo da auto-imagem “irreal” se realize… e a espontaneidade acaba se perdendo e, na maioria das vezes, infelizmente, a própria paz.
Quando um “alvo” é alcançado, outro imediatamente já é colocado no lugar e a insatisfação expulsa do coração a imprescindível gratidão. E quem vive sem ser grato?
O exterior precisa, sim, ser cuidado, mas não fazer disso uma “neurose” (a gente já tem tantas…). Auto-imagem saudável engloba o fora e também o dentro; o que os olhos vêem e também o que só o coração enxerga… Olhar o espelho do quarto e também contemplar o reflexo das nossas atitudes diárias.
A minha avó dizia sempre: “Por fora bela viola, por dentro pão bolorento…” até hoje eu não entendo o que a viola tem a ver com o pão, ou se é por isso que o ditado quer dizer o que quer dizer mesmo: o que se é por fora tem que ser do jeitinho que se é por dentro…
E como na história de amor de Cyrano de Bergerac e sua prima Roxane, às vezes as “aparências enganam” e muitas vezes trocamos “gato por lebre” (a minha avó falava esses ditados também!).
Então, viva a autenticidade. Essa palavra é tão bonita que rima com felicidade!
Obrigada, Cavalcanti. Como é bom estar aqui!
“Nossa Língua Portuguesa”… Autoimagem e não auto-imagem!
Desculpe. Ainda não fiz a reforma ortográfica das minhas palavrinhas. Insisto em continuar no passado. Que feio!
Obrigada pela reflexão, acompanhada, para mim, de um lembrete para me atualizar nas novas regras. Ainda bem que já tem também aqui, no Blog!
Outro dia vi a foto de uma menininha diante do espelho. Ela vestia as roupas e calçava os sapatos altos da mãe. Com uma escova enorme na mão, penteava seus lindos cabelos, imaginando-se ser aquela figura que ela tanto ama.
Assim as meninas vão crescendo, idealizando sempre sua melhor modelo, da mesma forma que os meninos a copiar seus pais.
É fácil se perder um pouco dos traços reais para se agarrar com a fantasia que projetamos no espelho.
Às vezes é o empurrãozinho que necessitamos para sairmos de casa com a cabeça erguida.
Não para ficarmos quais Narcisos, que passava o dia todo admirando a si mesmo e se enamorou de sua própria imagem a ponto de não fazer mais nada.
Tudo é bom, basta saber usar, né?
Os seres humanos se escondem, não mostram a cara com medo de revelar quem verdadeiramente são. Falar dos outros é mais cômodo e gostoso, criticando quando erram e apoiando quando é conveniente. Olhar o próprio umbigo é que é difícil, virar a mesa, encarar a vida é coisa arriscadíssima e muitos ficam no armário com medo de sair, vivendo no ostracismo, esperando a morte chegar, se possível em paz e encostado num barranco. Encorage-se, corrija-se e se enxergue, vá a luta por si mesmo.
Uma vez uma amiga me pediu para dar uma opinião sobre uma antiga foto familiar. Na imagem ela estava no auge de seus dezesseis anos e mostrava-se bem sorridente. Olhei, comparei e informei que achava o hoje dela melhor do que o ontem exposto na fotografia. Justifiquei dizendo que a cada etapa da vida idealizamos pessoas diferentes e mudamos nosso jeito de ver a vida.
Tem um ditado que diz: quem ama o feio bonito lhe parece. Acho que é isso, é tudo questão olhar com bons olhos. Com a maturidade continuamos apreciamos o belo da juventude, contudo escolhemos para viver ao nosso lado mulheres com bastante generosidade no olhar.
Quando nossos pais olham para nossos pretendentes não veem com os mesmos olhos que vemos o nosso “príncipe encantado”. Enquanto somos movidas pela emoção, eles observam com os mil olhos da razão e colocam defeito em tudo. Parece que ninguém se encaixa nos inúmeros requisitos que eles têm em mente.
Chego a conclusão que nossa visão emocioanal é a maneira colorida e personalizada de se ver o mundo, uma pessoa (nós mesmos) ou mesmo uma coisa, enquanto a visão racional desnuda o objeto em foco de seus melhores matizes, com um retrato em preto e branco.
É, o espelho mostra apenas aquilo que está dentro de nós, se estamos em paz de espírito nos vemos bem, ao contrário só vemos defeitos. Pois o mundo atual preza que a beleza só tem quem é magro, mas em outros tempos pintores só pintavam o rosto e corpo de mulheres gordinhas e eram lindas, mas hoje a mídia, as revistas,´mostram que a beleza é ser magro, malhado, usar roupas sofisticadas, marcando a silueta, cabelos longos, loiros…, enfim todos nós achamos que devemos nos parecer com a artista da tv, a modelo Gisele…, acabamos nos esquecendo de quem somos realmente, claro não devemos nos relaxar, temos sim que ter vaidade sem exageros.
Hoje me olho ao espelho com os olhos de Deus, e só tenho a agradecer o dom da minha vida, claro não deixei de ser vaidosa, mas sem neuras. Todos nós temos uma beleza individual, devemos apenas que cuidar e não nos comparar.
O tempo vai passando e exigindo mais cuidados e não adianta o espelho falar algo diferente daquilo que estamos vendo, pois até as roupas e as ruguinhas não param de denunciar.
A famosa frase “Espelho, espelho meu, diga se no mundo existe alguém mais bonita que eu”, que lemos nos contos da infância, é talvez aquilo que sempre desejamos falar, mas a humildade não nos deixa pronunciar. Principalmente num país de tantas mulheres bonitas, fica difícil ser a mais bonita.
Ter confiança em si mesmo é a força que nos impele a prosseguir. Este foi o sentimento que moveu o homem desde o princípio, mesmo antes do espelho.
Por isso não recrimino quem se projeta autoconfiante.
O espelho nos atrai. Sempre que estamos próximo a um deles, logo vem a vontade de nos dar “uma olhadinha”. Ele aponta e denuncia o que não gostamos em nossa roupa, maquiagem, corte e cor do cabelo e as marcas da presença constante do tempo em nossa vida. Parece que tudo que achamos de “negativo” amplia frente ao espelho. Acho que ele foi inventado para que todos saibam que podemos enganar a todo mundo, menos a nós mesmos.
Na minha opinião, nada melhor do que uma boa noite de sono para você se sentir mais bonita no outro dia. Até a escolha do figurino vai depender desse resultado. O seu olhar vai denunciar sua alegria. Só sei é que a gente tem que arrumar um tempo: pra ser feliz, pra um abraço, pra um sorriso amigo, pra desejar um bom dia, pra responder emails dos amigos, pra olhar no olho de quem você ama. Porque a vida corre, o mundo gira rápido demais e ninguém precisa de críticas para ser feliz e se você não se amar de verdade como o outro pode?
Não fico sofrendo quando vejo uma jovem e bela mulher, penso que também já fui assim e, agora, na maturidade, me sinto muito mais segura diante do espelho. Aceito essa nova fase sem responder a certas cobranças do espelho, das amigas, da mídia, dos que estão mais próximos. Quero estar de bem comigo mesma. Outra coisa, quando comecei a ler o texto, lembrei de minhas superstições com o espelho. Uma delas é quem quebrar um espelho terá sete anos de azar, sempre coloco sal grosso em cima, quando isso acontece e jogo logo fora, para não ter notícias de morte na família. Ficar se admirando num espelho quebrado é ainda pior. Significa quebrar a própria alma. Ninguém deve se olhar também num espelho à luz da velas. Não permita ainda que outra pessoa se olhe no espelho ao mesmo tempo em que você. Esta crença remonta a milhares de anos, quando se acreditava que a imagem de uma pessoa, seja uma pintura ou um reflexo, era parte dela e qualquer coisa que acontecesse com a imagem, sucederia a ela. Na antiguidade, os espelhos eram usados também para predizer o futuro. Se um espelho quebrasse durante a leitura, a pessoa estaria amaldiçoada. Posteriormente, a imagem de alguém representaria um sinal de boa saúde, mas se fosse observada em um espelho quebrado, significaria uma doença iminente. Já a superstição dos sete anos de azar era difundida na Idade Média, para fazer com que os servos europeus tomassem cuidado ao polir os caros espelhos de seus senhores.
Tudo é uma questão de referencial: Quem fomos … Quem seremos…. Ser ou não ser?!
Procuramos tanto a perfeição que nos esquecemos de apreciar os pequenos e belos detalhes que estão ao nosso redor… Buscamos sempre adquirir … mais e mais… e, nos esquecemos do que nos ronda… nossos filhos… nosso cãozinho… nosso vizinho … um amigo que precisa da nossa atenção hoje, porque amanhã talvez não precise mais!!!
É isso amigo : Busquemos o presente, vivido e sentido intensamente!
Não adianta correr atrás de coisas que ainda estão no futuro, e deixarmos de alimentar as que estão ao nosso lado (já citadas). Porque de uma hora para outra perderemos as daqui de perto, e as coisas do futuro…. talvez nem chegue até nós.
Belas reflexões…
Fiz postagem nova: Helena de Tróia…Dá uma passadinha lá… E curta a música tbm… Abçs….
O importante é estarmos feliz consigo mesmo! e não correr atrás de metas impostas pela sociedade.