Cavalo-marinho
MUDAM DE COR E DÃO À LUZ
No reino animal, algumas criaturas são mais delicadas e chamam mais a atenção. Os cavalos-marinhos podem ser tomados como exemplo. Eles vivem em águas temperadas e tropicais. Possuem uma cabeça alongada com filamentos que lembram a crina de um cavalo. Tem características semelhantes às do camaleão, como a de mudar de cor e a de mexer os olhos independentemente um do outro. Nadam com o corpo na vertical, movimentando rapidamente as suas barbatanas. Algumas espécies podem ser confundidas com plantas marinhas, com corais ou com anemonas marinhas. Seu tamanho é de aproximadamente 15 cm, com peso entre 50 e 100 gramas. Podem ser criados em aquários, contanto que a água seja salgada e recebam cuidados especiais, pois são muito frágeis. Alimenta-se de pequenos moluscos, vermes, crustáceos e plâncton, que são sugados através do seu focinho tubular. Como não têm o costume de ir atrás do alimento, eles comem o que passar pela frente. A cauda longa e pênsil permite que eles se agarrem às plantas submarinas, enquanto se alimentam.
A reprodução dos cavalos-marinhos ocorre na primavera. Os ovos postos pela fêmea são fertilizados pelo macho que os guarda em uma bolsa na base de sua cauda. Dois meses mais tarde, os ovos se abrem, e o macho realiza violentas contorções para expelir os filhotes. Estes são transparentes e pouco maiores que um centímetro. Sobem logo à superfície para encher suas bolsas de ar, para poderem se equilibrar na água. Já se tornam independentes de seus pais, mesmo sendo frágeis.O macho gera cerca de 400 filhotes por cada barrigada.
Eu fico impressionada com a diversidade da vida marinha. Outro dia estava vendo que alguns peixinhos não têm os olhos, pois vivem no escuro. Impressionante, pois se alimentam sem a necessidade de enxergar os alimentos.
Agora o cavalo-marinho é realmente um espetáculo de criatura.
Depois dos golfinhos, que amo de paixão, estas belezurinhas vivem no meu coração.
Lindoooossssss
Lendo sobre essas belas criaturas marinhas, recordei de uma época em que ganhava muito dinheiro, para uma criança, vendendo peixes para aquário que eu criava na casa 3429, em Candelária, Natal. Com muito estudo sobre o assunto e muito cuidado com a higiene dos tanques, conseguia grandes reproduções de diversas espécies. Teve uma vez que chegou um senhor e me fez uma proposta para comprar toda a minha produção e o dinheiro deu para minha mãe comprar roupas, tênis e ajudar nas despesas de nossa casa. Me marcou muito, pois foi a primeira ajuda financeira que dei lá em casa, com apenas 13 anos. Tinha um cunhado que era militar e ele me deu umas pastilhas para purificar a água, que usava nos tanques dos peixes japonês e conseguia equilibrar a água e, com isso, deixava o ambiente favorável para grandes reproduções da espécie. No universo aquático tudo é belo e fascinante, e os cavalos marinhos é mais uma dessas maravilhosas e curiosas criaturas.
Que lindo! Sempre gostei do cavalo-marinho, lendo este texto fiquei impressionada em descobrir tantos detalhes sobre ele. Minha curiosidade sempre foi saber porque o macho é quem fertiliza os ovos e depois os expele. A natureza perfeita como sempre nos dá mais essa lição de vida.
Muito interessante o vídeo onde mostra o nascimento dos cavalos-marinhos, nunca tinha visto.
Adoro os golfinhos, seres tão doces e inteligentes.
Vamos cuidar e amar mais os animais.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
Guia de cuidados básicos para cuidar de CAVALOS MARINHOS
Cavalos marinhos selvagens sobrevivem pouco tempo em cativeiro. Os cavalos marinhos reproduzidos em cativeiro (CB em inglês captive bred), impede a dizimação de populações selvagens e apoia todos aqueles que se empenham na reprodução de cavalos-marinhos. Além disso, os cavalos marinhos produzidos em cativeiro são muito mais fáceis de manter: são habituados a aceitar alimento congelado, estão pré-adaptados às condições do aquário, e são muito menos susceptíveis às doenças. Como a taxa de sobrevivência dos cavalos-marinhos CB é significativamente mais elevada do que a dos WC, o seu custo um pouco mais elevado compensa.
COMPRE SÓ CAVALOS-MARINHOS PRODUZIDOS EM CATIVEIRO.
COMO SELECIONAR CAVALOS MARINHOS SAUDÁVEIS
Se for comprar os cavalos marinhos numa loja de aquarofilia, observe os cuidadosamente antes de os adquirir. Uma pequena ferida ou o menor sinal de doença num cavalo-marinho pode resultar em mortalidade visto serem extremamente sensíveis e sucumbirem frequentemente a doenças patogénicas pouco comuns a outros peixes ornamental marinhos. Pior ainda, os tratamentos são completamente diferentes e têm pouca eficácia.. As perguntas a fazer à loja de aquarofilia, particularmente se comprar animais do tipo WC podem ajudá-lo a escolher aqueles com melhor probabilidade de sobrevivência, embora não haja nenhuma garantia na compra de cavalos-marinhos selvagens. Se, por outro lado, deseja adquiri-los numa loja virtual, por exemplo pela internet, certifique-se que o fornecedor tem uma boa reputação e que lhe oferece a garantia que os animais chegam vivos e saudáveis.
NÃO COMPRE Um cavalo-marinho QUE NÃO OBSERVE A COMER.
Quando os cavalos-marinhos são introduzidos pela 1ª vez num aquário, embora estejam em stress devem comer dentro de 24 horas se estiverem saudáveis e num tanque limpo e bem arejado. Observe-os a alimentar-se e cerifique-se que comem misidáceos congelados, Krill ou plancton.
Se o lojista os estiver alimentar com uma dieta mais adequada é um bom sinal. A dieta pode incluir artémia enriquecida, palaemon spp. (para cavalos marinhos maiores), o camarão vermelho havaiano, misidáceos congelados ou outro tipo de crustáceos equiparável. É mais provável ter successo com um cavalo-marinho que esteja treinado a comer alimento congelado, é mais barato e o alimento congelado é também mais fácil de obter. A maioria dos cavalos-marinhos CB são habituados a comer mysis congelado ou outro alimento semelhante. Dos cavalos-marinhos do tipo WC, o H. erectus, o cavalo-marinho listado da bacia atlântica norte-americana, tem a reputação de ser o mais fácil a habituar-se a comer alimentos congelados. Para uma dieta mais completa, pa além do alimento congelado devem também receber regularmente, uma vez por semana, uma variedade de alimentos vivos, por exemplo palaemon spp., artémia enriquecida, mollies bebês, etc. (nota: O cavalo-marinho anão, H. zosterae, é uma espécie resistente, mas requer o cultivo de artémia pois tem como alimento principal nauplios de artémia recém nascida e enriquecida depois de 24 horas com vitamin/HUFA. No entanto é muito resistente se suas necessidades nutritivas forem satisfeitas.
ACLIMATIZAÇÃO E QUARENTENA
Não se aconselha a mistura de cavalos-marinhos selvagens com os de cativeiro no mesmo tanque. Observe todas as novas aquisições com cuidado, qualquer comportamento invulgar ou lesões externas ou outras anomalias. Geralmente o primeiro sinal de doença é a falta de apetite, mas esta não é uma régra inflexível.
O TANQUE DO CAVALO MARINHO
Os cavalos-marinhos devem ser introduzidos num aquário já amadurecido.
A maioría dos aquariófilos de cavalos-marinhos usam tanques altos, mas não é uma regra rígida. Os cavalos-marinhos precisam de altura (2.5 a 3 vezes o comprimento do animal completamente estendido) para poderem cortejar e acopular.
É necessário ter “agarradeiras”, isto é algo onde se possam agarrar enquanto descansam.
SELEÇÂO DA FAUNA DO AQUÁRIO
Os cavalos-marinhos, selvagens ou de cativeiro, não são bons nadadores, são pouco agressivos e pouco dados a competir por alimento. Têm poucas defesas contra agressões e são mais fáceis de manter em aquários só de cavalos-marinhos. No entanto, os cavalos-marinhos juvenis e adultos podem ser mantidos com alguns animais limpadores.
Invertebrados compatíveis: nassários, cerítios, turbos, Neritas, clibanários, camarões Lysmata spp, entre outros.
Peixes compatíveis: vários gobies, blennies, chromis e outros.
Corais compatíveis: Xenia spp., gorgónias, Euniceia, Sinularia, Sarcophyton spp. entre outros.
Invertebrados incompatíveis: cefalópodes, anémonas, nudibrânquios, ouriços, entre outros.
peixes incompatíveis: triggerfish, tangs, groupers, entre outros.
corais incompatíveis: Lace corals, Fire corals, Goniopora, entre outros.
Fonte(s):
Sitio: http://www.seahorse.org
Galería: http://gallery.seahorse.org
Discusión: http://forum.seahorse.org
Biblioteca: http://www.seahorse.org/library.shtml
Boa Tarde
Mario Carlos Fernandez
Acredito que não exista ninguém nesse mundo que nunca tenha desejado ser “encolhido” para fazer peripécias como guiar um cavalo-marinho, dirigir formigas ou dormir com borboletas e voar. Lembro com saudades dos desenhos animados infantis de anos e anos atrás, que faziam desse mundo pequenino e tão rico um palco de sonhos e imaginação. A violência ficava, com certeza, do lado de fora…
“O pensamento parece uma coisa à toa, mas como é que a gente voa quando começa a pensar…”
Assim como não suporto a ideia de enjaular os passarinhos em gaiolas ou viveiros, acho também horrível confinar peixes em aquário.
Digo isso porque é comum a criação de cavalos-marinhos em ambientes de vidro, num espaço limitado.
Muitos morrem por falta de manejo adequado ou por sentirem falta do seu habitat.
Os apreciadores pagam uma boa soma para ter em suas casas estas exóticas criaturas, tudo para satisfazerem seus egos e exibi-las para os amigos.
Fiquei chocado quando li que o menor cavalo-marinho do mundo pode ter sido extinto por causa de vazamento de petróleo no Golfo do México.
Este tipo é conhecido como cavalo-marinho-anão, que é particularmente vulnerável, devido ao seu pequeno tamanho, habitat limitado, dificuldade para migrar grandes distâncias e baixa taxa de natalidade.
O alerta foi da Sociedade Zoológica de Londres e da organização de conservação marinha chamada Project Seahorse.
Espero que isto realmente não tenha ocorrido. O que é lamentável, pois o homem não mede esforços para lucrar mais e mais e muitas vezes se descuida, provocando grandes tragédias ambientais.
O mundo marinho é tão fascinante que podemos passar horas elogiando esse universo colorido repleto de criaturas fantásticas.
“Quem dera ser um peixe para em seu lindo aquário mergulhar, fazer borbulhas de amor pra te encantar, passar as noite em claro, dentro de ti… e viver, para sempre, dentro de ti.” – Borbulhas de Amor – Raimundo Fagner.
A natureza é fascinante mesmo, tomara que por lá não exista a lei da pensão alimentícia e nem da paternidade conpartilhada, né, porque senão este ser maravilhoso iria ter que, além de servir como ornamento para os humanos, teria de correr atrás das mães fujonas para cobrar a devida obrigação. O cavalo marinho é uma mãezona ou não é?
Golfinhos, cavalos-marinhos, baleias (salvem as baleias), enfim, amo toda a natureza.
Todos que respiram devem ser respeitados e viver em harmonia.
Relendo este post me lembrei que em fevereiro deste ano quando estive em Fortaleza fui visitar a famosa Jericoacoara e em um dos passeios por lá quando fui conhecer a lagoa da Tatajuba o bugueiro parou em um local onde ele me perguntou se eu queria ver o cavalo marinho e claro que eu disse que sim. Foi uma experiência linda ver esses seres tão delicadinhos ao vivo e no seu habitat natural. Valeu a pena. Tive também a oportunidade de fotografar e filmar.