BILA – O SEGUNDO FRANCISCO
BILA – O SEGUNDO FRANCISCO
80 ANOS
FRANCISCO PEDRO DA SILVA nasceu em 13 de janeiro de 1935, na cidade de Cajazeiras, portanto, fazendo hoje 80 de bem vividos anos, no mesmo dia em que sua querida irmã, Francisquinha. Veio especialmente de Brasília para juntos festejarem esta linda data.
Resumir uma trajetória de vida em poucas linhas foi uma forma singela de homenagear este tio querido que sempre nos brinda com sua energia positiva e uma vontade ilimitada de viver sempre festejando.
Francisco Pedro teve uma infância comum a muitos meninos no sertão da Paraíba. Até os nove anos, divertia-se brincando de pega, subindo em árvores, jogando bola de meia e matando passarinho com baladeira. O nome Bila ele ganhou muito cedo, por ser cheiinho como uma bolinha de gude, que era o item principal de uma diversão barata compartilhada nas ruas com os amigos.
Muito cedo começou a trabalhar para ajudar nas despesas de casa, pois, seu pai, Pedro Alves da Silva, tinha uma grande família de nove filhos. Seriam dez irmãos se o primogênito Francisco não tivesse morrido aos sete anos de idade, de maneira súbita, sem qualquer indício de doença.
O primeiro Francisco nasceu em 1918 e se foi em 1925. Além de causar grande tristeza em sua mãe, Prudência Maria de Jesus, este primeiro filho marcou muito também porque tinha um dom especial: a premonição. Através de pensamentos ou sonhos, o futuro a ele se anunciava.
Os demais irmãos do Bila são: José Pedro da Silva, nascido em setembro de 1921; Antonio Pedro da Silva, era de 13 de junho de 1924; Maria Prudência de Jesus – a Mariquinha, nascida em 1926; Jovita Prudência da Conceição – a Neném, nascida em 08 de fevereiro de 1929; Raimunda Prudência de Jesus – a Deia, nascida em 17 de setembro de 1931; Francisca Prudência de Jesus, nasceu em 13 de janeiro de 1933; Terezinha Alves da Silva, nascida em 31 de dezembro de 1935; e João Bosco Alves nascido em 02 de março de 1940.
Bila, já aos dez anos, demonstrava ser um garoto esperto. Nessa idade, começa a trabalhar na Oficina Central em Cajazeiras, no bairro de Açude Velho, no final da Avenida João Pessoa. Seu Severino Costa, um baiano de grande coração, deu a oportunidade de o jovem Bila aprender o nobre ofício de mecânico de automóveis, no ano de 1945.
O primeiro ano do garoto foi difícil, porque sobravam sempre serviços de menor importância, como esmerilhar válvulas, lavar peças de motor com querosene, colocar e soltar rodas de carro e apertar parafusos de veículos de todas as marcas. No segundo ano já sabia fazer uma boa calibração em veículos menores e fazia uma rápida troca de amortecedores. Desmontou o primeiro motor aos quinze anos e era comum vê-lo retirar vazamentos e substituição de coifas. Assim ele cresceu, conhecendo todo o andamento do ofício.
Nesta fase de aprendizagem, Bila contava com três fatores decisivos, que eram elogiados por Seu Severino: vontade de trabalhar, curiosidade e uma memória que não o deixava esquecer o que lhe era ensinado. Com a pequena ajuda salarial recebida, Bila podia se manter e ajudar nas despesas de casa, ganhando experiência profissional e de vida.
Aos dezesseis anos, em 1951, já com quase seis anos de experiência profissional, partiu de Cajazeiras para trabalhar na fábrica de beneficiamento de algodão em Pau dos Ferros/RN, visto que a saudade da família se fazia cada dia maior. Seu pai, Pedro Alves, havia seguido já há um ano com toda a prole para trabalhar no Rio Grande do Norte. Bila sabia que partiria para outro ramo e também que levaria a mecânica consigo para toda a vida. Já na nova cidade, presencia o casamento de Antônio Pedro com Josefa Rocha.
Com a mesma coragem, dedicação e economias guardadas, Bila começa uma nova etapa profissional e, depois de dois anos trabalhando junto com a família, é mais uma vez impelido pela impulsividade, que não o deixava em paz, dando assim outro rumo para sua vida, pois sentia que seria mais feliz não tendo patrão e sim tocando seu próprio negócio.
Assim, aos dezoito anos, depois de reunir os conhecimentos exigidos de mecânica, de eletricidade de automóveis e depois de demonstrar habilidades no conserto e trocas de pneus de caminhões, tira a Carteira de Motorista Profissional para carros pesados. A partir daí, começa sua vida como caminhoneiro, fazendo viagens fretadas do Nordeste para São Paulo, principalmente.
Em 1955, entre uma viagem e outra, vem a conhecer o cunhado pernambucano que viria a conquistar definitivamente o coração da sua irmã, a bela morena filha de Pedro Alves e de Dona Prudência, conhecida também como Dona Mocinha. No ano seguinte, em 1956, é ele quem transporta a noiva para o altar e presencia o enlace matrimonial entre Francisquinha e Cleto Cavalcanti, um dos mais festejados eventos da cidade naquele ano.
Trabalhando muito e viajando constantemente, Bila curtia a aventura de viajar pelo Brasil em estradas quase desertas, tendo que trocar, consertar e calibrar os pneus do caminhão, sempre que se fazia necessário, usando para isto uma velha bomba manual, até chegar a incrível marca de noventa libras. Em meio a toda aquela agitação, ainda achava tempo para se manter informado sobre os acontecimentos da sociedade pauferrense, principalmente aqueles relacionados aos Alves, aos Rocha e aos Cavalcanti.
No ano de 1957, Bila consegue carregar seu veículo com sal para vender na Bahia, pois sabia que lá arranjaria um bom preço por esta mercadoria. Em Vitória da Conquista, ele consegue melhor negócio e, aproveitando a viagem, pega um carregamento de querosene para Araçuaí ao norte de Minas. Das terras mineiras, realiza outro frete de minério para levar até São Paulo.
Chegando à maior cidade do país, Bila, já com seu próprio caminhão, é contratado para fazer um carregamento para a futura Brasília, transportando material de construção. A viagem levou dez dias para ser feita, no trecho de São Paulo até Goiânia, e quatro dias de Goiânia até o canteiro de obras do novo centro do poder brasileiro, visto que este último trajeto era de estrada de terra. Com a estação das chuvas, as águas provocavam quedas de barreiras e abria verdadeiras crateras ao longo da estrada.
Após chegar e entregar todo o material na Companhia de Urbanização, a Novacap, Bila já havia acertado negócio para continuar trabalhando com o transporte de material. Seu primeiro carregamento na localidade foi para a construção do Palácio da Alvorada. Dessa forma ele também se envolveu com o maior projeto de engenharia e arquitetura do Brasil: a construção da nova capital brasileira, pois já se sabia que o Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira iria transferir a administração do governo brasileiro do Rio de Janeiro para o Planalto Central do Brasil. Era o Projeto de Governo JK – Brasil 50 anos em 5, que já estava em andamento.
Naquele mesmo ano, Bila, percebendo que ali não iria faltar trabalho por muito tempo, se instala no Alto Colorado, de onde já se avistava as melhores imagens da cidade em construção. Após algum tempo, passa a residir na Cidade Livre, que depois passou a ser chamada de Núcleo Bandeirante. No ano de 1958, chega a Brasília seu irmão mais novo, João Bosco Alves, outro grande profissional de mecânica de automóveis. Pressentindo que ali seria a terra das oportunidades para toda a família, Bila atrai para sua companhia, no ano seguinte, seus pais e sua irmã.
Assim, no final de 1959, chegam à Brasília de JK Pedro Alves, Dona Mocinha e Teresinha, a última filha solteira. Seguem juntamente com Bila para a Vila Matias, onde muitos candangos tomavam para si lotes para realizar o sonho da casa própria. Ali eles se instalavam rapidamente em barracos de madeira, por ser um material que possibilitava a fácil construção. Seus pais são agraciados com o lote 18, na QSD 31, e o Bila ocupa o lote 56, na mesma quadra. Logo todos da família ficam agrupados na QSD 31, cada qual com o seu lote residencial.
O nome da vila foi dado pelos moradores como homenagem ao sindicalista chamado Matias, que estimulava a invasão de terras, surgindo assim a vila dentro daquela que é hoje a cidade satélite com o maior índice de crescimento do Brasil: Taguatinga ou Taguá, como é carinhosamente conhecida.
Após a grande festa de inauguração da nova capital do Brasil, Neném, Mariquinha e Deia, que já eram casadas, seguem para se juntar aos Alves pioneiros e, a partir de 1960, também se instalam naquele mundo novo. Bila ainda trabalharia com o transporte de material de construção até 1960.
Com exceção de Bila, Teresinha e João Bosco, os demais irmãos se casaram no Nordeste: José Pedro com Adelaide Genuíno, tendo três filhos com ela; Antonio Pedro com Josefa Rocha que com ela teve cinco filhos; Maria Prudência de Jesus, a Mariquinha, que se casou com Geraldo Pereira, tendo com ele dez filhos; Jovita Prudência da Conceição, a Neném, que casou com Afonso dos Anjos e junto com ele tiveram dez filhos; Raimunda Prudência de Jesus, a Déia, que casou com Manoel Agripino Alves e que com ele tiveram 26 filhos; Francisca Prudência de Jesus, que casou com Cleto Gomes Cavalcanti e com ele tiveram nove filhos; Teresinha Alves da Silva, que casou com Abel Miranda, adotaram um filho; e João Bosco Alves que viveu maritalmente com Cinésia das Neves e com ela teve dois filhos.
Algo muito estranho ocorreu com José Pedro, o irmão mais velho, quando seguia em 1959 para Goiás para se juntar à família, acompanhado de sua esposa Adelaide e seus filhos José Aécio, Francisco e Maria das Graças, de apenas 10 meses. Depois de passar o Estado da Paraíba, foram obrigados a parar em Petrolina/PE, por causa de doença da menor, que veio a falecer logo depois. Após o enterro e ainda abalados pela morte da pequenina, retomaram a estrada de carona e, chegando mais adiante, José Pedro de repente pediu parada, desceu do caminhão para urinar e sumiu no canavial para nunca mais ser visto. Adelaide, entristecida pelas perdas, seguiu para Brasília, ainda na esperança de reencontrar seu marido, mas como isto não sucedeu, retornou para sua família em Cajazeiras, na companhia dos dois filhos.
Depois do falecimento de José Aécio e de Adelaide, a Bila restou Francisco, seu sobrinho mais velho, que vive em Rio do Peixe com sua família, havendo completado 60 anos em 28 de dezembro de 2014.
Com quase toda família Alves na nova cidade, Bila transformou o dia 04 de junho de 1960 em uma data muito especial na vida dele. Com a bênção de Deus, trazida pelas mãos do Padre Roque Batista Valiatti, ele se casa no civil, no Núcleo Bandeirante, com Maria Pereira da Silva. E, de imediato, seguem para a igreja da cidade de Luziânia/GO, onde se casa no religioso, pois, na recém fundada Brasília, ainda não haviam inaugurado a Catedral e o Cartório, visto que tudo tinha acabado de ser construído.
No período de 1960 até 1964, já casado, Bila começa a trabalhar no Sindicato da Construção Civil de Brasília, transportando documentação sigilosa de demandas trabalhistas do TRT de Goiás para o TRT de Belo Horizonte, também para o TRT de São Paulo e TST do Rio de Janeiro/GB. Ele fez parte da equipe dos motoristas da presidência e, a contar de 1965, inicia no Núcleo Bandeirante com a Oficina Mecânica Bila, que com ela deu suporte para toda sua vida econômico-financeira, junto aos filhos, netos e familiares.
Bila, além de mecânico, sempre foi apaixonado por carros. Depois do velho caminhão comprado com muita economia, adquiriu um DKV, ano 1963. Após isso, unindo potência e esportividade, comprou um GM Opala vermelho 4100, que com ele foi cinco vezes a capital do Rio Grande do Norte, costumando devorar em um só fôlego os 2450 quilômetros, depois seguindo para Pau dos Ferros, percorrendo mais 600 quilômetros. É dessa forma, uma vez ao ano, que até hoje ele ainda mata a saudade da estrada e dos familiares.
Em 1979 obtém sua primeira Caravan de seis cilindros e, no ano seguinte – 1980, tira uma Caravan zero quilômetro, na cor verde, que até hoje ainda tem e que com ela foi vinte e três vezes a Natal e Pau dos Ferros. Nos anos oitenta, também possuiu um VW Gol BX que tirou zero quilômetro, apostando que o modelo oferecia um excelente custo e benefício.
A história dos carros não poderia estar isolada da vida familiar. Depois que Bila se casa com Maria Pereira da Silva, ela logo engravida, viajando ao encontro dele em Pau dos Ferros, local onde nasce o primeiro filho: João Bosco Pereira da Silva, no dia 31 de outubro de 1964. Depois, de volta a Brasília, nasce Vanja Vânia Pereira da Silva, no dia 23 de abril de 1966. Bosco, um especialista na área de informática, possuidor de muita experiência e tendo no currículo muitos cursos ministrados no Distrito Federal, e Vanja, que é formada em Pedagogia, começando a trabalhar como Coordenadora Escolar, passando posteriormente ao cargo de Diretora em Brasília.
Vanja casou com Jairo Nery, com o qual teve Saymon e Ynnaê e depois se casou com Ronaldo Marinho com o qual teve Yallie. João Bosco casou com a primeira esposa Silvia, tendo com ela o Vithor e depois casou se casou com Aulélia Alves Mariani, tendo a Mariana e o Gabriel.
No início da década de noventa, Bila e Maria passam a criar uma criança de família carente para ajudar a mãe que passava dificuldades, assim o Gleydson passa a compor a família. Gleydson cresceu com todo o carinho do Bila, Maria e dos irmãos. Atualmente está casado e tem dois filhos: Lucas e Vitor. Ele vive e trabalha com seu sogro, que é proprietário de um mercadinho.
Enquanto a família do Bila crescia, os outros irmãos também se desenvolviam nas cidades satélites. Dentre as muitas coisas boas ocorridas, o ano de 1984 foi marcado pela dor e tristeza, o segundo Francisco, que já tinha sofrido muito com a perda de sua querida mãe, Dona Mocinha, no ano de 1974, sofre outra grande revés familiar. Sua irmã, Mariquinha, uma das suas queridas irmãs, se ausenta da companhia de todos. Ela que também chegou em Goiás, instalando-se na Vila Matias, acompanhada com o esposo – Geraldo Pereira – partiu deixando seus dez filhos. Viveu feliz ao lado deles até 01 de agosto de 1984, quando quis o destino que ela deixasse órfãos toda sua prole ainda tão jovem, aos cinquenta e oito anos de idade.
Em 22 de fevereiro de 1985, Bila perde seu melhor mecânico, o grande amigo e o caçula da família Alves. João Bosco, que havia sofrido um acidente de moto, ficou paralítico, acarretando a ele um forte estado de melancolia, vindo depois a falecer, deixando uma grande lacuna no coração do Bila.
Seu irmão João Bosco partiu quando tinha 44 anos de idade e estava separado de Cinésia e de seus dois filhos. A seguir, dois meses depois, no dia 25 de abril, parte também aquele que era o orgulho de todos, um exemplo de vida e de vontade de viver. A família perdeu seu patriarca – um homem alegre, carismático e sempre com uma história para contar. Assim, dos Alves foi arrancada sua figura maior, ficando todos órfãos do grande Pedro Alves da Silva, que faleceu em Pau dos Ferros, aos 96 anos de idade, muito bem vividos.
O tempo passou, e a descendência dos Alves se multiplicou em Taguatinga, Gama, Guará, Brazlândia, Núcleo Bandeirante e Plano Piloto. O sonho de Pedro Alves e Dona Mocinha de dar oportunidade de a família crescer naquele novo horizonte se fez vitorioso. Hoje Bila, um dos pilares da família, está realizado e feliz, estando próximo aos filhos em Brasília, podendo desfrutar da alegria que sente ao lado da nora, do genro, dos netos e de todos os familiares, vivendo também momentos únicos ao lado da sua companheira Vera.
Hoje, vemos o tio Bila como um vencedor, que enfrentou desafios e lutou bravamente para construir um futuro para os filhos, sendo uma referência para muitos da família.
Um homem de fé, de muita coragem e justo, decidido em tudo que se propõe a fazer. Por ser um trabalhador sério e muito profissional, angariou simpatia e admiração de amigos e de toda clientela.
Gostoso mesmo é conversar com ele, falar de política, de economia e de experiência de vida, mas quando alguém fala de música, o coração dele fala mais alto, por conhecer como poucos muitos cantores e histórias da MPB.
Uma das suas qualidades é cantar. Seu vozeirão afinado ecoa por onde tiver uma roda de amigos. Gosta especialmente de Nelson Gonçalves, Orlando Silva, Cartola, Francisco Alves e outros mais.
Render esta tributo ao tio Bila é também uma maneira de agradecer todo apoio que sempre me deu quando estive em Brasília, fazendo cursos ou mesmo viajando a passeio. Embora gostando muito de todos os tios e tias, foi com ele que tive o maior contato em inúmeras oportunidades, criando um vínculo emocional mais forte.
Desejo de coração muitos mais anos de vida e que você continue sempre trazendo para todos nós como presente a sua alegria.
Bela e justa homenagem ao tio mais presente em nossa família. Tenho muito orgulho de ter me tornado amigo desse homem que é exemplo de luta, amizade e de zelo com a união familiar. Um beijo no coração Tio Bila!!!! Te amo muito!!!! Feliz aniversário!!!!!!
Que história linda e comovente. Li com atenção cada detalhe e me emocionei.
Saber viver e poder contar a nossa história é ter vivido de verdade.
Parabéns ao tio Bila por seus 80 anos muito bem vividos.
Que Deus o abençoes muito e que ele continue sempre com a alegria de viver.
Muitas felicidades.
Conheci o tio Bila em 1976. Ele estava com 41 anos e eu com 16. Via no seu rosto a expressão de felicidade por levar a família para conhecer Natal no seu Opala vermelho. Com ele estava tia Maria, Bosco (12 anos) e Vanja (10 anos).
Os adultos mataram as saudades, e as crianças se divertiram com banhos e mar e com outras brincadeiras.
Onze anos depois, voltei a me encontrar com ele, desta vez ao fazer um curso de 12 dias no Distrito Federal, em julho de 1987. O tio me pegou no aeroporto e logo me levou para sua casa, instalando-me no quarto de Bosco, que passou a ocupar outro quarto nos fundos da residência. Pude rever o Bosco, que já estava com 23 anos, Vanja, com 21 e fui também apresentado ao Gleidson, que era ainda um garoto, filho do coração.
Recordo-me de fazer muitos passeios, visitar minhas tias e de conhecer primos e primas, principalmente aqueles que haviam nascido já em Brasília.
Fiz outras viagens e cursos no DF, sendo sempre recebido com grande alegria e festa.
Em 1991, o reencontro foi em Natal. Ele com 56 e eu com 31.
Saímos várias vezes juntos, cantamos Nelson Gonçalves e aprendemos o maior sucesso musical da época “Borbulhas de Amor”, na voz de Raimundo Fagner, que ressoava entre as paredes do Muralhas.
De lá pra cá, aproveitamos com carinho a felicidade de cada ida dele a Natal.
Sempre que vai à Cidade do Sol, ele é recebido com as honras de um rei, segundo suas próprias palavras. Isto se dá como forma de retribuir um pouco o tudo que ele já fez por muita gente da família.
Aproveitando o ensejo da festa dos 80 anos dele, só temos a dizer: “TIO, NOSSO MUITO OBRIGADO!”
Vida longa, você merece!
Só você! Fiquei emocionada ao ler : Bila – Segundo Francisco. Homenagem mais do que merecida e muito real, a gente fica lendo e vivendo todas essas histórias.
Parabéns Zé Maria que Deus te ilumine sempre para nos presentear essas histórias. Parabéns Zé Maria que Deus te ilumine sempre para nos presentear com essas emoções. Que bom que Tia Bila está aqui conosco para viver e saber como ele é amado e querido por todos.
Obrigada Zé Maria.
Que linda historia de sucesso.
Registro maravilhoso de um homem que é essencialmente do bem. A leitura flui quando narra a vida de alguém que tem um significado muito forte dentro de nossa família. O belo texto nos brinda também com a trajetória da família Alves da Silva, na qual faço parte e tenho muito orgulho disso. Vida longa tio Bila!!!! Feliz oitentão!!!!! Rumo aos cem!!!!!! Te amo demais!!!!!
Meus parabéns muita saúde e paz para uma data tão Importante
Desculpe o atraso
Bom dia.
Belo registro! Parabéns Zeca, você foi primoroso nos detalhes…
Valeu, Gracinha!
Tentando compor uma árvore genalógica da minha família, acabei pesquisando pelos nomes dos pais do meu avô Bila. Sou Vithor Hugo, filho do João Bosco, filho do Bila.
Estou muito feliz em conhecer tanto da história do meu avô pela internet, através de parentes que eu não tinha ouvido falar. Agora penso, se não está sendo possível estar dia-a-dia com o avô pela correria da vida e os compromissos que surgem, agradeço ao menos a internet por aproximar a mim dessa história.
Agradeço demais a vocês por isso!
Tem apenas uma correção, eu Vithor e Mariana, somos filhos da Silvia. Gabriela é o único filho da Aulélia Alves Mariani.
Beijos e abraços a todos.
Vithor, obrigado pelo seu carinho de ler esta pequena homenagem feita para seu querido avô. Agradeço pelo seu aporte, assim poderei consertar esta imprecisão. É muito legal ver um jovem se expressar de forma clara, correta e precisa. Parabéns, você é sempre bem-vindo. Grande abraço!
Ah gostaria de comentar que eu cometi um erro com o nome do meu irmão mais novo, de nome Gabriel, na verdade.
Novamente, parabéns pelo trabalho.
Valeu, Vithor, obrigado! Grande abraço!