Quem Sou
Creio que sou um tipo à moda antiga, movido a saudades. Gosto de escutar músicas dos anos 60, ler tranquilamente um livro no lugar mais prazeroso de casa, ver filmes de espionagem, ficção científica e, de vez em quando, algum clássico de minha coleção de faroeste.
Sou um cara de coração mole, a derreter linhas poéticas em receptivas folhas brancas de papel, e que um dia se meteu a escrever.
Depois de ajudar amigos a compor uma revista, achei que já deveria sair por aí, publicando livros.
Assim surgiu o primeiro projeto: Dança dos Cavalos, que fala a história de Joseph Rezendesky, um grande mestre de xadrez, que, quando menino, saiu da Polônia e seguiu para a Rússia, desenvolvendo-se, juntamente com outros prodígios, na arte enxadrística. Depois de se destacar naquela escola e conseguir os títulos de mestre e grande mestre, ele passa a professor e depois a preparador das equipes russas para grandes competições.
Após a Olimpíada de Xadrez de Buenos Aires, em 1939, e o mundo em guerra, os jogadores europeus ficaram impedidos de regressar, principalmente aqueles que não tinham motivos para isto, por terem perdido seus familiares em campos de concentração.
Os russos, sempre bem aparelhados com seu serviço secreto, descobriram que o velho mestre tinha escrito um livro que iria modificar conceitos do xadrez e tinham receio que as eficientes técnicas empregadas na escola russa chegassem ao Ocidente. A relutância do professor às propostas de retorno deu início à perseguição imposta por agentes russos. Ciente disto, ele foge para o Brasil e, na pequena Andaluzia, vive como Pepe, um fotógrafo amador, registrando com sua lente as vitórias do Estrela, o time de futebol da cidade.
Já com idade avançada e correndo um risco calculado, resolve transmitir seus conhecimentos para o pequeno Micael, filho de sua governanta, que depois ele descobre algo surpreendente sobre aquele menino que poderia ser seu filho.
O garoto cresce e, aos quinze anos, transforma-se em um grande jogador, mas aquele grande torneio de Petrópolis não iria se transformar em apenas glória para aquele jovem talento, mas também ajudaria o perigoso agente russo a localizar o esconderijo de Joseph.
A chegada do espião na cidade e o plano preparado por Pepe, que estava sempre um passo à frente do inimigo, marcarão o desfecho deste meu primeiro romance.
Empolgado com este primeiro trabalho, estou agora escrevendo Linda para Sempre, mas depois eu conto para vocês.
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Recordo das minhas primeiras redações escolares e de quando fiz a primeira poesia.
Ninguém deu muita bola quando descrevi em versos a visão mais linda do céu noturno da lagoa de Genipabu.
Falei das estrelas, do clarão da lua e da quietude que acalentava os passarinhos em seus ninhos.
A inspiração veio quando acampamos na ilhota, que se localizava no centro das águas cristalinas, que naquele momento se via prateadas pelo brilho do luar.
Ao lado da fogueira e pertinho da barraca, começamos a escutar o velho pinho a soar as notas de uma linda sinfonia.
O tempo, esse corcel veloz, tenta em vão me afastar dessas inesquecíveis lembranças, mas basta outra noite estrelada chegar pra me carregar de volta pros quintais da minha infância.
Aqui é o meu espaço.
Lugarzinho gostoso no qual compartilho com vocês algumas inspirações.
Quando elas resolvem vir à mente, agradeço a Deus. O que vocês não sabem é que tais presentes só chegam ao papel depois de muita transpiração. Chego a fazer e refazer uma pequena história muitas vezes, até que ela ganha uma forma que me agrada. A poesia é mais difícil ainda, pois exige um poder de síntese indescritível. Traduzir em poucos versos, com melodia e rimas o que se sente não é a tarefa mais simples.
Essas ideias para compor um conto ou uma poesia vão surgindo quando estou lendo (a leitura faz fervilhar a imaginação), às vezes no momento em que vejo ou revejo um filme (as imagens dão asas à criatividade) ou apenas vendo algum noticiário (notícias sem sangue, mortes ou tragédias). Quando acontece em viagens, tenho que dar uma paradinha estratégica para anotar tudo rapidamente, senão perco o fio da meada.
O chato é quando me pega no meio da noite, aí sou obrigado a me levantar para fazer as anotações. Se não faço isso, a cabeça fica viajando, e o sono se vai.
Quanto aos livros, quero em 2012 terminar o segundo: Linda para sempre.
A história se passa numa Natal distante, em meio a um conflito bélico mundial – a segunda grande guerra.
Como todos sabem, ao lado da capital do RN, está Parnamirim, que ficou conhecida como o “Trampolim da Vitória”. Ela foi muito importante para que os americanos tivessem sucesso contra os alemães.
O enredo passa pelos anos 40 e depois salta para os anos 60. Idas e vindas no tempo é um artifício que será muito usado, a já famosa técnica do “flashback”.
A história de amor terá um final instigante e surpreendente. Vai valer a pena conferir.
Comunico aos leitores a continuação da história A Heroína, que pode ser encontrada no Índice do Bollog, item 3.
A cada sequência, irei informando para que todos possam acompanhar o andamento e desfecho final.
Para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de ler o conto, esclareço que ele foi lançado em 2010, com uma proposta de ser continuado com a ajuda dos leitores.
O Blog do Bollog está aberto para inserir ideias e sugestões de cada um de vocês.
José Maria Cavalcanti
Gostei do que li sobre você, achei muito bom a maneira como descreve.
Já ouvi essa história do grande mestre de xadrez, no Jô. Poderia escrever
mais sobre o próximo livro, fiquei curiosa para saber como é essa pessoa de
“Linda para Sempre!”
Acho essa palavra sempre complicada, pois todos nós um dia mudamos de uma forma ou de outra…