Viagens

Vídeos do VodPod não estão mais disponíveis.

A MAGIA DO VELHO MUNDO

Quando alguém viaja, agrega novos conhecimentos de outras culturas, além do mais, terá muito para compartilhar com familiares e amigos, tornando-se uma pessoa mais interessante.

Depois de um bom planejamento, partimos para a Europa para viver um sonho há muito idealizado. Foram 30 dias maravilhosos por mais de sete países, aproveitando ao máximo cada minutinho e tirando inúmeras fotografias de recantos inesquecíveis.

Neste vídeo, coloquei algumas fotos para que vocês possam curtir nossos momentos mais especiais no velho mundo.

Natal e o Rio Grande do Norte – Feitos para você desfrutar!

Visite o Ceará!

Visite Maceió!

Visite Aracaju!

Visite Pernambuco!

Visite Salvador!

DICAS SOBRE OS ENCANTOS PORTENHOS


Casal dançando o Tango

Gosto muito de curtir o Brasil, mas também não posso deixar de ir a outros países vizinhos, pois são lugares encantadores, principalmente a Argentina, que está tão pertinho da gente.

Já tive também o privilégio de conhecer o Chile, sua moderna capital Santiago e seu lindo litoral: Viña del Mar e Valparaiso, uma dobradinha incrível! Essa eu conto depois.

Buenos Aires é para ser desfrutada em todas as estações do ano. Fui no inverno e no verão também, que é tão quente como o verão gaúcho, mas me encantei mesmo com o inverno, como o da região serrana do Rio Grande do Sul ou  das serras catarinenses, embora eu goste mais de calor. Mas o que irá ditar quando você deve ir é a sua disponibilidade de tempo e de dinheiro.

As estações são bem definidas. No frio, do meio de maio até a metade de agosto, a temperatura cai bem mais que nas regiões mais frias do Brasil. É um período da alta estação, muito buscado para quem quer se sentir como se estivesse na Europa, tomar os saborosos vinhos portenhos e apreciar a excelente carne dos seus restaurantes, tais como os de Alto Palermo e Las Cañitas.

Nesse período, não é à toa, que São Carlos de Bariloche, longe de Buenos Aires – 1.650 quilômetros,  no Sul do país, fica tomada por brasileiros (um motorista de taxi de lá comentou comigo: – Os brasileiros aqui são uma praga santa!).

Bariloche

Na capital portenha, o que move a economia também são os brasileiros, com seus sotaques paulista, a maioria, também o carioca, o mineiro e de outras regiões do  Brasil.

Recomendo sempre comprar os pacotes de viagem oferecidos aqui, pois com certeza é a melhor pedida. Tudo sai mais em conta, inclusive porque já está incluído o traslado do Aeroporto de Ezeiza (se pronuncia “êceiça” e é destinado para voos internacionais – Aeroparque para voos domésticos, exemplo de maiores destinos internos Buenos Aires a Bariloche, além de Mendoza e Mar del Plata). Sem contar que de brinde vem como boas-vindas um City Tour (com guia bilíngue) que, além de você ter uma visão geral dos principais pontos turísticos, ainda se estabelece contato com outros brasileiros que também estão a passeio.

O frio não é para assustar ninguém, pois todos os ambientes são aquecidos e se dorme muito bem. Não leve muitas roupas, pois você irá renovar seu guarda-roupa em função dos baixos preços de casacos (camperas), cachecol (bufanda) e luvas (guantes) de couro, além de caxemira, malhas e roupas esportivas, tudo muito em conta.

Os preços das comidas e bebidas são bem atrativos. Você irá comer muito bem e mais barato que no Brasil. Não posso deixar de falar sobre o inesquecível café da manhã free, regado com deliciosas médias lunas.

Com este atrativo para as compras, as ruas ficam repletas de brasileiros comprando de tudo. As ofertas são incríveis e não se pode perder um artigo de qualidade por um preço tão acessível.

Esta disposição para gastar está associada às caminhadas pelas belíssimas tiendas (lojas) da Florida, Lavalle, Santa Fé, Uruguay e Corrientes. Não deixar de ir fazer compras no bairro do El Once.

Com todo esse agito que você irá ter, com certeza abrirá seu apetite, assim não deixe de ir almoçar na Recoleta ou em Puerto Madero. Pelo caminho, você come umas empanadas para enganar o estômago até chegar, sentar em um dos restaurantes e saborear as delícias daquela boa terra.

Caminhe por toda parte, pois a cidade é toda plana, mas, caso necessite, pegue táxi sempre. Eles são os mais baratos que já vi, principalmente se você estiver acompanhado, pois barateia mais ainda o passeio. Este meio de transporte é de fácil identificação. Estão por toda parte nas cores amarelo e preto.

Não se preocupe com a comunicação com o taxista, pois eles nos compreendem muito bem, assim como os lojistas, os garçons (mozo – “moço”  ) e todos que você encontrar, pois todos querem compreendê-lo melhor para aumentar o volume das vendas.

Alugar um carro em Buenos Aires não é recomendado, pois sairá bem mais caro que os baratíssimos táxis. Caso haja necessidade agarrar um ônibus (autobuses ou simplesmente buses) você deve reservar moedas, pois o pagamento é feito com  elas em uma maquininha e de acordo com o trajeto que você irá fazer (confira a tabela afixada bem à vista do passageiro). Em caso de dúvida, deve-se recorrer a algum passageiro próximo à roleta:  – Señor, por favor ¿cuántas monedas devo poner en la máquina? Ou – Señor, por favor ¿cuánto sale el pasaje?

Em cada esquina há uma casa de câmbio, caso tenha acabado seus pesos. Mas procure bem, pois o câmbio varia muito de casa para casa. Prefira trocar no Banco do Brasil. Faça um cálculo preciso de quanto você ainda irá gastar em pesos, pois, por cada operação financeira, você paga uma taxa de câmbio. Nunca faça a transação com os famosos arbolitos (cambistas de rua), que podem passar para você notas falsas e também porque é uma atividade ilegal.

Além dos belíssimos e antigos edifícios, monumentos, cassinos, hipódromo, zoológico, praças colossais, magníficas cúpulas, galerias, Buenos Aires possui alguns lugares encantadores, tais como: o Teatro Colón, o Obelisco, a Casa Rosada, o Cabildo, a Torre dos Ingleses, o Congresso, a Praça Maior, o famoso Clube de Xadrez e também:

Caminito – fica no bairro de La Boca, na antiga zona portuária da capital da Argentina. Berço do tango, de Gardel e da outrora vida boêmia.

Caminito é formado por uma rua principal e algumas secundárias, com casas construídas em madeira, cada uma diferente da outra, e pintadas com cores distintas, formando um belíssimo quadro cubista, compondo ao fundo com a paisagem que forma com o Rio de La Plata.

Há sempre uma feira de artesanato e exposição com venda de quadros (vale a pena passear um pouco e comprar máscaras em couro, com a mesma qualidade de Veneza).

Não deixe de ir ao Café La Perla, um dos mais antigos e ao Museu de Cera de Caminito.

San Telmo – o bairro, aos domingos, fica tomado por um verdadeiro antiquário a céu aberto. São lojas e mais lojas para vendas de peças antigas que você pode garimpar e pechinchar à vontade.

Ali você tem alguns restaurantes, com tradicionais  casas de tango e um mercado com muitas coisinhas interessantes para fazer comprinhas por ótimos preços.

Recoleta – ótimos restaurantes, uma feira de artesanato de muita qualidade e visitas ao Cemitério de La Recoleta, onde está enterrado o corpo de Evita Perón, depois que regressou ao país.

Puerto Madero – um antigo bairro portuário que foi repaginado, dando as suas antigas docas ares modernos à capital portenha. Seus restaurantes são sofisticados, finos e elegantes.

Conheça a famosa ponte em homenagem ao dia da mulher. Na minha última ida, vi ali um casal, ainda com trajes matrimoniais, tirando as fotos para o álbum de fotografias.

E há também um barco cassino muito lindo (já almocei no restaurante daquele barco enorme, não deixem de ir lá).

O restaurante Cabaña Las Lilas tem um “Ojo de bife” (olho de bife) que é uma maravilha. “Siga la Vaca” também é muito bom!

Calle Florida – é realmente uma passarela para os brasileiros, pois, além da famosa Galeria Pacífico, você tem inúmeras lojas de roupas, cafés e muita badalação.

A Livraria Atheneu – a livraria é imensa, pois antes era um teatro. São vários pisos repletos de livros e um bom café para você ler e saborear suas delícias, além de poder fazer lanches, quase um almoço.

Saiba que o argentino lê muito e são inúmeras suas livrarias, bancas de livros e revistas, sem falar dos sebos, onde você pode achar verdadeiras preciosidades.

O Café Tortoni –   é o café mais antigo em funcionamento. Também é o mais tradicional, pois nele se encontravam os intelectuais para reuniões culturais e também para decidir muitas vezes os destinos da nação argentina. Dentro há show de tango, um museu de cera e muita disputa por uma mesa. Tem fila para entrar e funciona nos três turnos. Está localizado na Avenida de Mayo, 825.

Não deixe de conhecer outros cafés, como o Las Violetas, Los Angelitos,  Richmond, La Paz e muitos outros.

Casas de Tango – os shows de tango pelas ruas são apresentações sem igual, mas não deixe de apreciar toda a plenitude dessa manifestação peculiar da cultura da Argentina nas inúmeras casas de espetáculos, tais como: Piazzolla Tango, El Viejo Almacén, La Ventana e Señor Tango, somente para citar algumas delas. No preço da entrada, normalmente eles querem incluir la cena (o jantar), mas o cliente poderá dispensá-la, barateando assim o bilhete. Mas não deixe de ir, é imperdível mesmo!

Por todas estas razões e muitas outras, que ainda passarei para você, não dá prá perder a oportunidade de estar neste espetacular paraíso de viagem.

Autor: José Maria Cavalcanti

CHILE – DE VALPARAÍSO, DO EL COLORADO E DA MODERNA SANTIAGO

Puerto Montt


Conhecer o Chile é inesquecível. Tive oportunidade de conhecer o Sul  (cidade de Puerto Montt –  Região de Los Lagos) daquele maravilhoso país, assim como sua moderna capital, Santiago, e suas belíssimas cidades litorâneas, Viña del Mar e Valparaíso. Ao descer a serra para visitar o litoral, existem famosas bodegas nas quais os turistas podem apreciar os saborosos vinhos chilenos.

Tudo é encantador, e não se pode deixar de conhecer o Valle Nevado ou El Colorado, de onde se tem uma vista espetacular da Cordilheira dos Andes, desde o alto do seu mirante. É um local onde se pode esquiar no inverno. É imperdível visitar a Casa do Escritor Chileno Pablo Neruda, ganhador do Nobel de Literatura em 1971.

Santiago tem um sistema de metrô que permite conhecer toda a capital com a maior facilidade. A tarifa varia nos horários de pico – das 6 às 9 e das 17 às 20 – o valor é um pouco acima de 420 pesos; nos demais horários, quando o fluxo é mais tranquilo, o valor cai para algo em torno de 380 a 390 pesos (consulte http://urbanrail.net/am/sant/santiago.htm). No horário de pico, o intervalo de espera é de 2 a 3 minutos e fora do horário crítico é de 4 a 8 minutos.

A rede hoteleira é de boa qualidade, sendo possível também achar hotéis por menores preços. Uma boa opção bem acessível é o hotel Londres (acesse http://hotellondres35.cl/hl.html).

No centro histórico, você pode visitar a Plaza de Armas, que tem nela a Catedral Metropolina (construída em vários estilos, pois passou muito tempo para ser totalmente edificada), também a Estação Central dos Correios, o Museu Histórico Nacional, Museu de Arte  Pré-Colombiana e a Sede do Município de Santiago. A praça é o centro da cidade e também seu marco zero, de onde se marcam todas as distâncias do país. Não deixe de acompanhar a troca da guarda que ocorre sempre às 10:oo horas, em dias alternados. Durante meia hora, você pode assistir ao cerimonial militar, uma apresentação com muita elegância e pompa.

Não deixe de visitar o Cerro Santa Luzia, que está a 69 acima do nível da cidade e a 639 acima do nível do mar. É imperdível o belíssimo mirante, pois lá você encontra a mais linda vista de Santiago, além de estátuas, bustos e uma linda fonte. Embora não tenha bondinho ou teleférico, não fica atrás de nenhum outro lugar em beleza.

Almoçar no Mercado Municipal é uma opção muito interessante, pois ali se pode comer muito bem  e com preços acessíveis. Os frutos do mar são deliciosos e alguns são exóticos, somente encontrados naquela região. O mais famoso restaurante é o “Donde Augusto”, mas quase todos são recomendados. O ambiente é animado com música típica e também por “cantantes” acompanhados por um violeiro.

A vida noturna de Santiago é bem rica e diversificada. Os bairros Bella Vista tem como destaque a Calle Pio Nono; Em Las Condes  você encontra a Salsateca Maestra Vida; e, em Providencia, a Calle Suecia está repleta de bares com música retrô dos anos 80 e 90. Estes três endereços  são os maiores destaques. Visite o site www.carretes.cl/carretes-santiago que informa toda a agitação noturna da capital chilena.

Caso tenha tempo e dinheiro, visite também o deserto do Atacama e conheça ali as paisagens mais exóticas do Chile.

Autor: José Maria Cavalcanti

TIRADENTES

Sempre ouvia falar da tranquilidade e da beleza das cidades do Circuito das Águas – São Lourenço, Caxambu, Cambuquira, Lambari e Conceição do Rio Verde, em Minas Gerais. Um dia resolvi conhecer a região e saciar minha sede nas inúmeras fontes de águas das estâncias hidrominerais. Diziam que cada água trazia um determinado benefício para a saúde. Gostei de tudo, passeei nas suas cachoeiras, rios e lagos e descansei o necessário para recarregar minhas baterias. Desfrutei principalmente da boa comidinha mineira, com um tempero indescritível.

A partir desse primeiro e agradável contato com as paisagens bucólicas mineiras, fiquei apaixonado e não parei mais de percorrer as serranas estradas das gerais. Confesso que diminuí minhas idas para as praias do litoral norte paulista para enveredar mais para o interior mineiro.

Em outra fuga do trânsito maluco e do estresse das rotinas de trabalho, segui para conhecer as Cidades Históricas de Ouro Preto, Tiradentes, Sabará, Mariana, Congonhas e São João Del Rei. Cada uma com um rico acervo barroco, curiosidades e culinária riquíssima. Logo descobri que o cansaço prazeroso dos passeios era facilmente restaurado nas inúmeras e aconchegantes pousadas destas cidades.

Aos pouquinhos irei falar de cada uma delas, mas agora quero tentar traduzir o que vem a ser a aprazível TIRADENTES.

Pertinho de São João Del Rey, Tiradentes é uma das cidades históricas de Minas Gerais que se mantém em melhor estado de preservação do país. Além de conservar seu patrimônio cultural, ela encanta pela beleza de suas paisagens. Um recanto tranquilo para quem gosta de apreciar a natureza e o tempero especialíssimo que quase todos os restaurantes têm.

Autor: José Maria Cavalcanti

Vista de Tiradentes
Vista de Tiradentes
Rua de Tiradentes
Rua de Tiradentes
Chafariz da Cidade
Chafariz da Cidade
Tiradentes 

DE SANTOS PARA A VIA ZENITH

Este ano meu Natal foi muito diferente de todos os que já tive. Como estava impedido de viajar para o aconchego da minha família, fomos curtir um passeio no transatlântico Zenith, do dia 22 a 27 de dezembro.

A saída de Santos foi uma experiência única. Acostumados com os aeroportos, o embarque de navio é algo bem distinto. De repente lá estávamos no Terminal Marítimo de Passageiros Giusfredo Santini, partindo do maior porto da América Latina, rumo ao Rio de Janeiro, especificamente no trajeto que nos levava para Búzios. Lá permanecemos dois dias, apreciando aquele recanto de mar que foi tão divulgado pela musa do cinema Brigitte Bardot nos idos de 1960.

A noite do Natal foi lindíssima, pois tivemos vários destaques para coroar aqueles momentos especiais: show das sopranos, show da Broadway e finalmente o jantar à meia-noite. Não faltou nada, e a festa foi feita com muitos artistas e com pessoas muito elegantes. Fizemos amizades e vivemos um Natal muito lindo, com a chegada do Papai Noel, com entrega de presentes para as crianças, e a tradicional missa do galo não podia faltar.

Tudo no navio foi realmente inusitado, desde o embarque, a chegada na cabine, as simulações de emergências, as dimensões enormes dos ambientes, restaurantes, piscinas, cinemas/auditório, biblioteca, serviços de bares para todos os lados, funcionando 24 horas, tudo era novidade. A programação dos shows era tão cheia que até perdíamos as apresentações. Tudo em perfeita harmonia e organização.

Fiquei surpreendido com o controle de tudo, pois sei muito bem o que é controlar 1.800 pessoas, sem contar com as equipes embarcadas, sempre prontas para nosso atendimento a qualquer hora do dia ou da noite.

Depois dos passeio pelas praias, compras nas lojas, retornamos para o navio pertinho do limite do tempo estipulado, numa das muitas lanchas colocadas à disposição de quem quisesse descer. No terceiro dia, seguimos para o distrito de Itacuruçá, pertencente à cidade de Mangaratiba/RJ, pertinho de Angra dos Reis. Ali curtimos mais um dia ensolarado numa praia privativa dos organizadores da excursão, na Ilha de Jaguanum.

As noites também eram lindas a bordo do grande navio. Da proa ou da popa podia ser vista uma linda lua a derramar seu brilho por sobre as águas do mar. Na área de lazer próxima à piscina, todos se divertiam. Alguns tomando banho, e outros se deliciando com as comidas e drinques servidos a todo tempo pelos garçons, que se revezavam em turnos para nossa satisfação. Assim eram as noites e dias até chegarmos a também famosíssima Ilhabela. Outro dia de sol nos brindou o passeio. A mais linda ilha do litoral paulista fez jus a sua fama, passeamos por suas ruas de pedra e visitamos o centro velho da cidade. Sem querer perder tempo para curtir mais o local, nem subimos para almoçar no navio, ali mesmo nos deliciamos num restaurante agradabilíssimo.

No quinto dia, retornamos para Santos e assim regressamos para São José dos Campos, via Mogi das Cruzes. Até esse retorno foi prazeroso, pois paramos no caminho para apreciarmos melhor a subida da serra e almoçamos uma comidinha muito especial.

Puxa, que Natal especial!

Autor: José Maria Cavalcanti

UM INÍCIO DE ANO ENTRE OS PLÁTANOS E AS HORTÊNCIAS


Enquanto todos se agitavam para passar a entrada do Ano Novo nas muitas praias do Litoral Norte e Litoral Sul de São Paulo: Caraguatatuba, Ubatuba, São Sebastião, Guarujá, Santos e outras mais, peguei o caminho da serra. Talvez um pouco preocupado com o terrível trânsito para descer a Rodovia dos Tamoios, que sempre congestiona nesse período.

O local escolhido desta vez foi a paradisíaca cidade serrana de Campos do Jordão, que está encravada na Serra da Mantiqueira – quase 1700 metros de altura. Acertei meu GPS, ganhado há pouco de uma grande amiga, e seguimos as orientações de nosso novo brinquedinho eletrônico. Uma maravilha de viagem nos concede o aparelhinho, pois foi nos direcionando na estrada (embora já seja nossa velha conhecida), além de indicar bem antes os pontos dos vários controles de velocidade móveis e fixos do caminho. Logo começamos a subir a Rodovia Estadual 123. Nas suas várias curvas, podíamos apreciar a linda paisagem e sentir o clima fresquinho que íamos pegar lá em cima.

Depois de passar pelo belo portal da cidade, começou o desfile dos plátanos e das hortências pelos dois lados da linda alameda. Só não estava mais linda porque as famosas folhas douradas das belas espécies canadenses ficam mais bonitas no outono, quando suas folhas ficam amarelas e logo depois caem no solo, anunciando a chegada do inverno na região serrana. Já as hortências estavam no seu apogeu, pois elas começam a embelezar Campos no mês de setembro e só perdem o seu encanto no início de fevereiro.

Fomos entrando na cidade pela Vila Abernéssia, depois Vila Jaguaribe e finalmente chegamos ao centro turístico, em Capivari. Checávamos a todo tempo se o aparato tecnológico cometeria ou não algum errinho, mas, que nada, nos levou diretamente para nosso hotel, no Recanto Feliz, até então um local desconhecido, na direção do Horto Florestal.

Chegamos, nos instalamos e já saímos para garantir as reservas no Restaurante Vila Chã, que fica em plena praça principal da cidade, local onde todos se aglomeram todos os anos para ver a queima dos fogos.

O jantar começou a ser servido às 22:00, mas só chegamos uma hora depois, sem querer acelerar os acontecimentos. O jantar foi magnífico, com entradas, pratos principais e sobremesas típicas. Faltando um pouquinho para a passagem do ano, saímos para a praça de Capivari e ali todos se concentravam, anciosos com a chegada de 2011. O show pirotécnico iniciou com aplausos e terminou com uma linda salva de palmas dada por todos os presentes. Foi um espetáculo de 12 minutos que pareceram intermináveis.

A noite foi perfeita, cheia de paz, alegria e muita confraternização, acompanhados pelas amigas Ana Cristina e Mara. Após a belíssima entrada do Ano Novo, retornamos para nosso cantinho, felizes, na certeza que ainda teríamos mais dois dias para curtir a bela Montanha Magnífica.

Autor: José Maria Cavalcanti

Campos do Jordão – As Quatro Estações