Páscoa
O termo “Páscoa” é citado pela primeira vez no Antigo Testamento, quando Deus determina que os judeus devem festejar a páscoa para comemorar a libertação do Egito, local onde os filhos de Israel permaneceram escravizados por 400 anos.
No início de “abibe” (abril), deu-se a saída de milhares de judeus da terra da Faraó em direção à Cannaã, a terra prometida. Mas a longa jornada pelo deserto do Saara só se deu depois de o evento em que o anjo do Senhor, ao ver o sangue do cordeiro aspergido sobre os umbrais das casas, “passava sobre” (pass over = Passover em inglês e Pessach em hebraico), sem eliminar o primogênito da família. Como os egípcios não tinham a marca do sangue, o filho mais velho de cada clã era morto.
A costumeira prática judaica de sacrificar um cordeiro perfeito para redimir o povo do pecado só teve fim quando Jesus Cristo foi morto na cruz, sendo derramado o seu sangue para a redenção da humanidade.
Quando festejamos esta data, devemos recordar da vitória de Cristo e da sua ressurreição, quando suplantou a morte, num domingo de páscoa.
No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.
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Hoje comemoramos a vitória de Cristo sobre a morte e o pecado. Ele ressuscitou dos mortos para nos dar vida.
Deus por amor se doou por nós em sacrifício, e esse amor ilimitado, divinal, venceu todo ódio, rancor, inveja e toda sorte de concupiscência.
Na nossa vida diária, não devemos alimentar tais sentimentos negativos. Devemos viver o amor, que promove união, paz de espírito e alegria no coração.
Quando cremos nisso, o céu se abre para nos receber. E Ele passa a viver amalgamado a nós!
Que maravilha!
Em minha família, era sempre Semana Santa, não destacávamos os dias, quinta-feira santa, sexta-feira da paixão, sábado de aleluia e domingo de páscoa eram os dias mais destacados de uma semana que começava com o lava pés do domingo de ramos. Meus pais faziam de tudo para respeitar o evento religioso e passávamos a semana comendo peixe e tomando vinho. Meu pai colocava açúcar e água para diluir o vinho e poder proporcionar aos adolescentes beberem daquela “sangria”. Lembro que era aos domingos que a minha mãe preparava a bacalhoada e meu pai ligava o som 3 em 1. Ao som de Trio Irakitan o domingo se tornava mais alegre e comemorativo. A missa do domingo sempre fora a maior, com apresentação da encenação e salvas de palmas para a vitória do Cristo sobre a morte. Padre Oswaldo dizia aos fieis: “se animem e ao chegar em casa festejem com aleluias”. Ficou registrado em mim que a páscoa é o momento festivo dos católicos e como no Natal, momento de união e de redobrarmos a fé. Viva o renascimento! Feliz Páscoa.
Que dias felizes… vocês viveram….
Boas memórias e narrativas gostosas de serem contadas; são fatos marcantes na nossa vida…e nunca será por demais lembrar-se deles com muita alegria e saudades …
Parabéns pela formação que tiveste!!
Shallom … e um ótimo domingo de Pessach!!!
Alice: lendasdecaissa.blogspot.com
Fico pensando no quanto o Senhor Deus é Grandioso…
Criou o mundo e todos os seres viventes, patenteando a cada um com sua Marca Registrada .
Na criação do ser humano, esmerou-se e se encantou… E nos fez a Sua Imagem e Semelhança. Isso, para nós é um privilégio!
Se não bastasse, nos deu o Senhor Jesus, que nos une a Ele, todos os dias! E quanto isso custou!
Para finalizar, nos cerca a vida toda de cuidados, ouvindo não se sabe como (os ouvidos do Senhor, com certeza, são do tamanho do seu amor!) as orações e pensamentos, o tempo inteiro…
Quanto amor!
Eu gosto muito de chocolate (até demais, para o meu gosto!). Mas, com certeza, a sua linda matéria foi muito, muito mais doce (e,realmente, nos deu o verdadeiro significado da Páscoa!)
Uma Páscoa com sabor de liberdade para todos nós!
Obrigada, por tudo!
Finalmente uma boa explicação para a Páscoa.
Já que este período está muito associado aos ovos de chocolate, porque não saber um pouco mais da sua origem.
Tudo começou com os Maias e os Astecas.
O chocolate era considerado sagrado por essas duas civilizações, tal qual o ouro.
Na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. Vale lembrar que o chocolate foi consumido, em grande parte de sua história, apenas como uma bebida.
Em meados do século XVI, acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, o chocolate dava poder e vigor aos que o bebiam. Por isso, era reservado apenas aos governantes e soldados.
Aliás, além de afrodisíaco, o chocolate já foi considerado um pecado, remédio, ora sagrado, ora alimento profano. Os astecas chegaram a usá-lo como moeda, tal o valor que o alimento possuía.
Chega o século XX, e os bombons e os ovos de Páscoa são criados, como mais uma forma de estabelecer de vez o consumo do chocolate no mundo inteiro. É tradicionalmente um presente recheado de significados. E não é só gostoso, como altamente nutritivo, um rico complemento e repositor de energia. Não é aconselhável, porém, consumi-lo isoladamente. Mas é um rico complemento e repositor de energia.
Acho que por tudo isso o chocolate combina com todos os períodos festivos, inclusive a Páscoa, é claro.
Na Páscoa, a celebração da morte e ressurreição de Cristo serve como um momento especial para que os cristãos reflitam sobre o significado da vida e do sacrifício daquele que fundou uma das maiores religiões do mundo. Contudo, muitos não conseguem visualizar qual a relação existente entre essa celebração de caráter religioso com o hábito de se presentear as pessoas com ovos de chocolate.
O surgimento do ovo de chocolate, na Páscoa, deu-se a partir do século XVIII, em substituição aos ovos duros e pintados que eram dados de presente na época. Foi uma descoberta fabulosa dos confeiteiros franceses que inventaram esse modo atraente de apresentar o chocolate.
A festa cristã da Páscoa tem origem na festa judaica, mas tem um significado diferente. Enquanto para o Judaísmo, Pessach representa a libertação do povo de Israel no Egito, no Cristianismo a Páscoa representa a libertação de todo os que estavam separados de Deus pelo pecado, restaurados pela morte e ressurreição de Cristo, assimilando também diversos elementos como alegóricos de morte e renascimento representados pela transição do inverno-primavera que ocorre neste período e ainda fundamentado na previalidade alegórica do sacrifício de Isaac por Abraão, a entrega de seu filho para Deus, em holocausto e expiação.
Para os cristãos a Páscoa representa a passagem de Deus na forma da pessoa do Filho Jesus, para a salvação e libertação de todas as nações até os confins da Terra, abrindo de vez as portas para uma vida terrena em plenitude e sem medo da morte, pautada na promessa da vida eterna e da adoção filial de todos os que confiam no Senhor. Essa passagem se dá, no período da Páscoa, através de sacrifício humilde expiatório pois, para os cristãos, Deus fez-se o cordeiro passivo, sacrificado usado em expiação de todos os pecadores.
Ontem, domingo de Páscoa, estávamos na cidade de Touros/RN, acordamos ao som de matracas que anunciavam o cortejo do Bom Jesus dos Navegantes. Homens, mulheres, idosos e crianças passavam em procissão pelas ruas da pequena cidade. Observei que alguns hábitos ainda perpetuam nas cidades do interior de nosso país: mulheres de véu, lenços e velas acesas, homens segurando o chapéu na mão e a família reunida em torno de suas crenças. Ao longe ouvimos fogos de artifícios, como para acordar a cidade ainda sonolenta. Saímos do distrito, rumo a capital, com aquela imagem de pessoas cultuando o renascimento do Cristo, de maneira alegre e festiva. Feliz Páscoa!
Nesse período costumo pensar a partir da sexta-feira santa, quando o Jejum e abstinência de carne são os princípios deste dia. Não somente pela alegria do feriadão. Relembro agora do ritual vivenciado pelos fieis da Igreja católica: Exatamente às 15h, considerada a hora nona pela Bíblia, os fiéis se reúnem para celebrar a paixão e a morte de Cristo. O rito tem quatro momentos, o momento da paixão anunciada, evocada, venerada e comungada. Lembro que na minha casa não se ouvia música popular, apenas músicas barrocas, pelo radio que pareciam marchas fúnebres.Ninguém dava risada.
Mas, voltando a sequência histórica do ritual enfatizo que na paixão anunciada, são lidas passagens bíblicas do Antigo e do Novo Testamento que falam sobre o sacrifício de Cristo. Na paixão evocada, longas séries de preces são feitas pelas necessidades do mundo e da Igreja. Depois, os fiéis formam uma fila e vão um a um beijar a imagem de Cristo crucificado – é o momento da paixão venerada. Na quarta e última parte, os fiéis recebem a hóstia.
Algumas igrejas e paróquias fazem uma procissão do enterro de Cristo. “Esta tradição pretende lembrar do momento em que os discípulos retiram o corpo de Jesus Cristo da cruz e o sepultam.”
Até que chega o Sábado Santo. Durante o dia, não há missa. “É momento de silêncio e oração.” Só no período da noite é que acontece a vigília pascal. “Uma longa celebração, na qual o padre abençoa o fogo que acenderá uma grande vela, chamada de Círio Pascal”.
Logo em seguida, o padre abençoa a vela com orações e entra na igreja, que está toda apagada. Neste momento, cada pessoa acende a sua vela a partir da que passa pelo corredor principal nas mãos do padre. Quando a igreja já está toda iluminada com as velas dos fiéis, o padre chega ao altar e canta o hino “Precônio Pascal” para celebrar a vigília e se preparar para a Páscoa – a ressurreição.
Até que chega o domingo de Páscoa para encerrar o período da quaresma, os 40 dias estipulados pela Igreja Católica para que o fiel se prepare para o ápice da Semana Santa e a ressurreição. Família reunida para o almoço. Esperanças e sonhos renovados.Troca de doces e chocolates. Alegria!
Lembro que havia ainda nesse período o roubo de galinhas e a malhação de Judas, que não tem nada a ver com a vida da Igreja. A malhação de Judas ou Queima de Judas é uma tradição trazida pelos portugueses e espanhóis na qual um boneco, do tamanho de um homem, forrado de serragem, trapos ou jornal é arrastado pelas ruas e queimado.
Nesse ano ouvi pela TV diversas explicações para o período, desde o significado da Igreja até dos ovos de chocolate, que antes eram dados pintados e tal, como símbolo de desejos fecundados, sobre os coelhos e sua fertilidade. Mas gostei de ouvir a reflexão sobre as palavras de Jesus na cruz. Um dos primeiros temas tratados foi o perdão, quando ele clama em alta voz: “Pai, perdoa; eles não sabem o que fazem”. E este é um dos maiores problemas que o homem enfrenta desde os tempos mais remotos até os dias atuais. Outro grande momento do testemunho de Jesus foi o da manutenção da comunhão com Deus, quando afirma: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”.Entrega total, fidelidade suprema, apesar das dores, da injustiça, das traições. Daí poderemos fazer uma reflexão: como anda a nossa comunhão com Deus?A grande questão a ser constatada por nós é se da mensagem da cruz estamos tirando algum proveito ou se o sacrifício de Jesus nos foi inútil. Perdão, comunhão,salvação – eis a verdadeira mensagem da cruz. Vamos à prática?
Zeca,
Adorei seu texto, como sempre!!!! Você ressuscitou em mim o sentido e o significado do domingo de páscoa, que estava morto na minha infância. Lembro de minha mãe dizendo para os nove filhos, na sexta-feira da paixão: “hoje não pode haver discórdia (palavra que é a cara da minha mãe) entre os irmãos, não pode se ouvir música, tinha que se rezar, pois Jesus Cristo estava sofrendo pregado na cruz por nossa causa”, e como estudantes, em sala de aula, obedecíamos a professora/mãe. Isto acontecia até chegar o domingo que na minha época não tinha troca de ovos ou doces, mas lembro do roubo de galinhas e da malhação de Judas. Que bom lembrar-se disso!!!!.
Até hoje é proibido se escutar música na casa da grande matriarca, neste dia, mas podemos ouvi-la no som do carro que passa ou nos vários sons que vem de diferentes lugares. Andando pelas cidades do interior potiguar, dando aulas, descobri que alguns costumes permanecem, ainda muito presentes, na semana santa. Alguns até estranhos, como por exemplo: cobrir os espelhos da casa, não tomar banho ou pentear os cabelos, e até mesmo jejuar durante a semana até chegar o domingo.
Percebo como estes valores ainda estão atrelados ao interior do país, pois na capital, para muitos, a única coisa que lembra a Semana Santa é o feriadão e o domingo de páscoa, a troca comercial de ovos sem nenhuma explicação ou um significado, às vezes, até por obrigação porque recebeu um e tem que retribuir.
Lena
Há vinte e cinco anos, no hospital da Beneficência Portuguesa em Recife/PE, estava eu e meu sobrinho, Rafael, 04 anos, esperando a vez na imensa fila de cirurgia cardíaca. Na enfermaria várias crianças com o mesmo problema e logo fizeram amizade. Enquanto elas brincavam, pais e responsáveis rezavam para que a espera não fosse em vão. Foram trinta dias de agonia e nesse tempo muitas crianças chegaram a óbito, por não resistirem a intervenção cirúrgica ou não suportarem o pré-operatório. A angústia só terminou quando o médico deu alta ao menino magricela que aparentava poucas chances de vida. Naquele dia de abril, eu senti o verdadeiro espírito da páscoa. Alguém disse ao meu sobrinho: “você vai viver”. E assim se fez. Feliz Páscoa!
Acho que ainda se pode falar um pouco da Páscoa.
Os judeus comemoram a libertação do Egito, isto é, uma representação da nossa realidade, aquilo que estamos presos. Com Cristo fomos também libertados desse mundo egípcio, no qual vivemos enlaçados, muitas vezes como escravos (foram 400 anos de escravidão).
Com a libertação, veio a liberdade. Cristo nos fez livres.
A passagem para o bom lugar, a terra prometida, é por meio do mar salgado. O cajado representa o poder que feriu as águas salgadas para ingressar nas areias quentes e sem vida do deserto – o povo fez uma jornada de 40 anos (40 e seus múltiplos 400 representa provação. Cristo também foi provado por 40 dias).
Naquele ambiente hostil, os judeus venceram muitas adversidades e aprenderam a confiar em Deus.
Pela Fé (o acreditar), fomos libertados da morte e do pecado e vencemos com Cristo.
Para mim este é o verdadeiro significado a Páscoa: a vitória de Cristo é a nossa posse eterna.
Páscoa é sinônimo de vida nova, tempo para reflexão e sermos pessoas melhores, o grande significado da Páscoa é a ressurreição de cristo que morreu para nos salvar, nesta data comemora-se a morte e ressurreição de Cristo, assim devemos ser nós, fazermos uma análise de nossas vidas e ver onde podemos melhorar e sermos mais gratos pela nossa salvação, por esse motivo nesta época é tempo para reflexão e vermos onde e o que podemos melhorar em nossas vidas, para que realmente o nosso Cristo fique em paz e saiba que não foi em vão o seu sacrifício.
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